Catálogo de publicações acadêmicas Serranas


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NARRATIVAS DE FORMAÇÃO: TRABALHO COM MEMORIAIS NA APROXIMAÇÃO À DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:22)

Vinculado à formação inicial de professores, este relato de experiência integra a rede dialógica sobre as práticas de memórias e narrativas como estratégias formativas. Na articulação entre ensino e pesquisa, analisa uma experiência de formação desenvolvida com licenciandos de uma disciplina do curso de Pedagogia, durante um semestre letivo do ano de 2015. A experiência, com procedimento de narrativa, por meio da elaboração de memoriais visuais, integra também um grupo de pares em formação composto de outros estudantes de graduação e de pós-graduação. No bojo dos desafios relacionados à formação de professores, em especial na sua vinculação com o provimento de profissionais para o campo da Educação Infantil, com referenciais bakhtinianos, investe na troca entre pares favorecendo o reconhecimento das singularidades de cada trajetória e o encontro entre percursos formativos, de modo a vivificar reflexões sobre as aprendizagens pessoais, os desafios da educação com as crianças pequenas, os compromissos da docência, os movimentos do curso na instituição, o desenvolvimento da educação etc."

Por Luciana Galdino

Palavras-chave: Educação / Formação de professores / Docência na Educação Infantil



GESTÃO DEMOCRÁTICA: INSERÇÃO DOS GESTORES NAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:21)

Este artigo discute a inserção dos gestores nos quadros profissionais das instituições de Educação Infantil (EI) a partir de dados de pesquisa de mapeamento, que empreendeu procedimento de aplicação de questionário aos gestores municipais da EI dos 78 municípios do estado do Espírito Santo (ES), Brasil. Com ancoragem em referencial teórico-metodológico bakhtiniano e afirmando as premissas da gestão democrática do ensino, desenvolve-se uma interlocução com a legislação brasileira e com estudos sobre gestão educacional, buscando compreender as formas de provimento ao cargo e aos processos de formação continuada dos gestores das instituições de EI. Os dados da pesquisa indicam que a maioria dos municípios pesquisados integra o profissional gestor na composição do quadro funcional das instituições de EI, ainda que sua designação possa não abarcar a totalidade das instituições das redes municipais. Com essa presença profissional marcante no quadro das instituições, atenta-se para a incipiência dos processos participativos no que se refere às formas de nomeação desse profissional, indicando desafios persistentes com vistas à gestão democrática nas instituições de EI.

Por Luciana Galdino

Palavras-chave: Educação Infantil / Gestão / Formação



TRAJETÓRIAS DE FORMAÇÃO: PERSPECTIVAS PARA A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:19)

Na articulação entre ensino e pesquisa, este artigo integra a rede dialógica sobre as práticas de memórias e narrativas como estratégias formativas, no contexto dos desafios conexos à formação de professores, em especial para a docência na Educação Infantil. Com referenciais teórico-metodológicos bakhtinianos, numa perspectiva de pesquisa qualitativa, analisamos dados decorrentes de procedimentos de elaboração de memoriais, desenvolvidos com um grupo de licenciandos em Pedagogia. A focalização das enunciações sobre as perspectivas profissionais assinala o reconhecimento de um campo de atuação, no bojo da afirmação da Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica.

Por Luciana Galdino

Palavras-chave: Formação Inicial de Professores / Docência na Educação Infantil / Memórias e Narrativas



O TRABALHO DOS GESTORES NAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:19)

Nos desafios conexos à gestão educacional, este artigo sintetiza dados de pesquisa qualitativa, abordando o trabalho dos gestores das instituições de Educação Infantil, com procedimentos de aplicação de questionário e de desenvolvimento de entrevista. Com ancoragem teórica-metodológica bakhtiniana, evidencia-se um trabalho instado pelas bases legais e demandas – por vezes, conflitantes – dos órgãos gestores, pares de trabalho, estudantes e comunidade. Nesse movimento, o compartilhamento coletivo das ações reúne exigências, implicando responsabilização, que informam novas imposições à gestão educacional.

Por Luciana Galdino

Palavras-Chave: Educação Infantil / Gestão / Trabalho docente



O PROJETO PRINCIPAL DE EDUCAÇÃO PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE (1980-2000) E A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:18)

Pretende-se compreender, no Projeto Principal de Educação para a América Latina e o Caribe (PPE), os consensos pactuados pelos países da região, especificamente os destinados à alfabetização de crianças. Investigam-se os encaminhamentos direcionados à apropriação da leitura e da escrita pelas crianças, que atravessaram as metas estabelecidas pelo PPE (1980-2000). Para isso, examinam-se, criticoresponsivamente, 50 Boletins produzidos pela Unesco na vigência do projeto, por meio da análise documental como metodologia de pesquisa e da perspectiva bakhtiniana de linguagem como aporte teórico-metodológico. Nesse diálogo, as ideias arendtianas de política associam-se aos posicionamentos críticos de diferentes autores. Primeiramente, o estudo contempla as configurações dos suportes que compõem o corpus analítico, seus autores, seus destinatários e, posteriormente, a natureza das enunciações registradas nesses documentos. Evidencia a composição objetiva dos Boletins, pretensamente neutra e imparcial, e infere que tais características reforçam a suposta isenção de interesses da Unesco. Demonstra ainda, no entendimento ativo-responsivo dos enunciados presentes nos Boletins, que alguns apontamentos dirigidos à alfabetização infantil foram mais reiterados e organizaram uma trama discursiva que reforçou determinados assuntos em detrimento de outros. Visibiliza algumas vozes dissonantes que não foram assumidas nos acordos estabelecidos. A maior preocupação, no que se refere à alfabetização infantil, foi a reprovação escolar nos primeiros anos de escolarização primária, problema analisado a partir de uma perspectiva economicista e circunscrita à esfera educativa. Conclui-se que a conformação objetiva dos documentos e a reiteração de algumas enunciações garantiram a produção de acordos sobre a alfabetização infantil e revelaram os Boletins como uma ferramenta estratégica para a “fabricação” de consensos.

Por Fabricia Pereira De Oliveira Dias

Palavras-chave: Projeto Principal de Educação para a América Latina e o Caribe / Alfabetização infantil / Consenso / Unesco / Políticas de alfabetização



CARTOGRAFIA DOS AFETOS: OU DA ALEGRIA COMO EXPERIMENTAÇÃO POLÍTICA DA GESTÃO INVENTIVA NOS TERRITÓRIOS CRIANCEIROS

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:16)

Em versos de linhas gotejantes, este bordado-tese em devir-tecelã deixa destilar pistas das intensidades experienciadas nos mergulhos intensivos que puderam jorrar, trans-bordar e experimentar a alegria como potência política. Alegria política que fomenta uma gestão em seu devir inventivo nos seus desdobramentos com as processualidades formativas e a produção de currículos gestos, produzindo redes de afetos nos territórios crianceiros, na constituição de modos de existências mais alegres. Para essa aposta investigativa, busca com a cartografia, em composição com os cotidianos do território crianceiro Cmei-ar, experimentações cartodianas com o com-versar e o com-fabular e o com-partilhar e o com-viver e e e ... como potência para tecer um bordado-tese com os gestos sensíveis de uma gestão em devir. Linhas minoritárias que tecem, destecem e entretecem fios que agenciam a alegria como potência política na produção de subjetividades singularizadas nos territórios crianceiros. A aposta com as filosofias da diferença inspirou a composição teórica sobretudo com Deleuze & Guattari, em interlocução com forças outras para tecermos fios com a produção da alegria no tocante à gestão inventiva como tecitura dos processos experienciados em composição com a diferença. Experimentações efetuadas nas fendas de uma cartografia, que possibilitaram deslocamentos na produção de sentidos, na criação de mundos em redes de afetos ao encontro com um campo de forças constituído pelas crianças, docentes, pedagogas, merendeiras, serventes, auxiliares administrativos, estagiárias, auxiliares de creche, famílias, diretora escolar, artes, literaturas, filosofias, músicas, imagens, com-versas... Encontros com forças engendradas nas composições de gestos que efetuam afetos ativos. Ao encontro desses desdobramentos com as linhas sensíveis, esta pesquisa reverbera os efeitos da alegria como potência política em tempos de assombros, para fabular uma escrita tese como acontecimento intenso, tenso e aberto em zonas de indeterminação. Dessarte, este bordado-tese, em seu devir-tecelã, é um com-vitae a movimentar o pensamento sobre a alegria como potência política na gestão inventiva dos territórios crianceiros, buscando nos possíveis a afirmação da vida para não sufocarmos!

Por Juliana Paoliello Sanchez Lobos

Palavras-chave: Gestão inventiva / Processualidades formativas / Currículos gestos / Alegria



PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU COMO LUGAR/ESPAÇO DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:15)

Este estudo investiga as demarcações das políticas educacionais nos Planos Nacionais de Pós-graduação (V e VI PNPG, 2005-2020), documentos e avaliações das áreas de Educação e Ensino (trienais e quadrienais, 2009-2019) e na produção acadêmica, que autorizam tratar a formação stricto sensu como lugar/espaço de formação continuada de professores da educação básica. Utiliza a abordagem qualitativa, desdobrada entre documental-bibliográfica (Richardson, 2012) e estudos de revisão (Vosgerau; Romanowski, 2014). Analisa 22 teses e dissertações, disponíveis virtualmente, no Banco Digital Brasileiro de Teses e Dissertações (BDTD) e na Plataforma Sucupira, defendidas entre os anos 2005 e 2021, que sustentam a formação pós-graduada. Vislumbra compreender as epistemologias que permeiam os textos e examinar os sentidos produzidos acerca da formação nos debates acadêmicos. Argumenta que há um alinhamento entre a racionalidade da política de pós-graduação com a produção acadêmica, teses e dissertações, porém, tomada como espaço para formação, cria, pelos desvios de sua natureza e dos consensos, a ocasião para o desenvolvimento da profissionalidade (Nóvoa, 1991, 2002, 2017; Contreras, 2012). Pressupõe o mestrado e doutorado como bem público e direito dos professores. Como sustentação epistemológica, mobilizou-se a partir de Certeau (1994, 2012, 2015) conceitos como espaço e lugar, operação e teoria, prática, institucionalidade, escrituração de textos, interpretação textual, táticas, estratégias, desvios e ocasião. Os resultados apontam que existem tensões no campo do debate acadêmico e entre concepções epistemológicas acerca da formação de professores em nível stricto sensu. Apontou como real implicado, que as pesquisas analisadas mantêm uma aproximação com as políticas de pós-graduação como ato de produzir efeitos de verdades que ratifiquem sua arguição favorável à pós-graduação para formar professores, sustentadas na racionalidade meritocrática, na lógica do mercado e numa formação praticista. Entretanto, como ocasião, identificou que a formação de professores em nível de pós-graduação, apresenta resultados significativos como valorização e desenvolvimento profissional, articulação entre teoria e prática, qualificação da prática profissional e do ensino, tornando esse lugar, um espaço de formação ao desviar de alguns próprios da política e das racionalidades, produzindo um movimento formativo tático observados em micro estudos. Observou a urgência na atenção a ser dada aos aspectos teórico-metodológicos da produção acadêmica ao necessitar de maior rigor metodológico e de reflexão profícua acerca dos usos de consensos acadêmicos no campo da formação continuada de professores na pósgraduação stricto sensu.

Por Juverci Fonseca Bitencourt

Palavras-chave: Formação Continuada de Professores / Educação Básica / PósGraduação Stricto Sensu / Produção Acadêmica



CURRÍCULOS ENREDADOS POR FORÇAS, AFETOS E AFECÇÕES: O QUE PODE UM CORPO-PENSAMENTO QUE DESEJA DANÇAR?

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:14)

Este trabalho objetiva pensar o currículo e a formação de professores em redes macropolíticas e micropolíticas dentro e fora da escola. Constitui-se em uma aposta na vida, mas uma vida outra: vida em errância, vida livre, vida desfigurada. Apresenta Deleuze, Guattari, Rolnik, Carvalho, Corazza, Dias, dentre outros, como intercessores teóricos, para deslocar o pensamento, que convoca a estancar “Eus” e pensar o que está à espreita. Apresenta, também, os signos artísticos na criação de sensações; a Filosofia, na (trans)criação de conceitos; a ciência (Educação), na criação de funções na tessitura de tramas que compõem uma conversa infinita. Como método de pesquisa, recorre à cartografia de Deleuze e Guattari e às redes de conversações, de Carvalho, para pensar forças, afetos e afecções em composições curriculares de uma escola de Ensino Fundamental e, também, em encontros vividos em espaçostempos de formação continuada com professores do município de Serra (ES). Tal como Deleuze, cujos intercessores são, além de filósofos como Espinosa e Foucault, a literatura, o cinema e a pintura, na composição deste trabalho intenta-se fazer conexões com sensações produzidas no corpo-pensamento no encontro com a imagem-dança. Ao entrar em relação com obras da “Quasar Cia. de Dança” e do coreógrafo Henrique Rodovalho realiza-se alguns agenciamentos com a dança que, enquanto signo artístico, é movida por linhas intensivas e extensivas na criação de outros mundos possíveis estabelecendo encontros infinitos com uma vida em imanência. Este trabalho assume uma dimensão ética, estética e política na tentativa de uma composição em devir-artista, configurando-se como um corpo-pesquisa de olhar curioso, experimentador, perguntador. Um olhar atento ao que se passa por entre as frestas deixadas pela ciência moderna realizando problematizações em relação às certezas, às “receitas” de aprenderensinar para pensar aquilo que vibra no “meio”, em constante processo de demolição, de (des)(re)territorialização. Um currículo enquanto corpo-relação, corpo-afecção e corpo-político dança entre forças macro e micropolíticas ampliadas pelo desejo coletivo. Uma formação inventiva enquanto máquina de guerra é um corpo-pensamento que deseja dançar no deslocamento e criar movimentos entrando em relação com uma vida imanente no cotidiano escolar. Assim, as relações saber- poder-subjetividade são pensadas de outro modo e a invenção ganha fôlego e velocidade no “meio” criando outros mundos possíveis, outros modos de existência e de resistência ativa: um pensamento que deseja dançar constitui-se em processos de subjetivação inventando rasuras, rabiscos, frestas, fendas, outros modos de existir e resistir.

Por Eliana Aparecida De Jesus Reis

Palavras-chave: Currículo / Formação de professores / Corpo-pensamento / Macro e micropolíticas / Máquina de guerra



A AUTORREFLEXÃO COLABORATIVO-CRÍTICA COMO PRINCÍPIO PARA FORMAÇÃO CONTINUADA: PERSPECTIVAS PARA INCLUSÃO ESCOLAR

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:13)

A presente dissertação de mestrado objetivou compreender a formação continuada dos profissionais da educação, numa perspectiva da autorreflexão colaborativo-crítica, com a intencionalidade de contribuir com o processo de inclusão escolar dos alunos público-alvo da Educação Especial. Para isso, fundamentou-se na teoria da ação comunicativa de Habermas e na colaboração autorreflexiva entre pesquisadores e professores participantes proposta por Carr e Kemmis, tomando-os também como autores e investigadores de sua prática. De natureza qualitativa, assumiu-se a pesquisa-ação colaborativo-crítica como perspectiva de investigação com o outro, cuja realização se deu através de movimentos não lineares de compreensão e de colaboração com o contexto. Buscou-se, concomitantemente, compreender os processos de formação continuada em sua interface com a Educação Especial em uma escola municipal de ensino fundamental da Serra/ES e colaborar com a construção de um processo formativo via grupo de estudo-reflexão, tomando a autorreflexão colaborativo-crítica e a inclusão escolar como princípios. A produção de dados valeu-se de instrumentos e estratégias como a observação participante, com registro em diário de campo, entrevistas semiestruturadas, questionários semiabertos, narrativas escritas e diálogos estabelecidos no grupo de estudo-reflexão e na escola. Os dados foram organizados a partir da análise de conteúdo e analisados à luz da teoria crítica de Habermas. A análise dos dados indica que as concepções de Educação Especial, de inclusão escolar e de formação continuada presentes nos discursos dos profissionais, embora ainda bastante permeadas pela racionalidade instrumental, revelam uma possível transição rumo a perspectivas mais críticas e/ou comunicativas. Os profissionais enfatizaram a necessidade de formação continuada voltada ao processo de inclusão escolar, dado que a garantia de espaços de reflexão e de formação docente era, naquele momento, um desafio para a organização da escola. Constituiu-se, então, um grupo de estudo-reflexão com profissionais dessa escola, tendo como interesse comum a Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar. O grupo configurou-se em um espaço discursivo no qual, por meio da autorreflexão colaborativo-crítica, pôde repensar suas próprias práticas. O estudo mostra que o grupo de estudo-reflexão se colocou como alternativa aos modelos tradicionais de formação docente e a pesquisa-ação colaborativo- crítica como possibilidade de construção de conhecimento com o outro, transformando concepções e práticas em prol de uma escola inclusiva, favorecedora da aprendizagem de todos. Apresenta-se como produto educacional desta pesquisa uma proposta de formação continuada pela via de grupos de estudo-reflexão para orientar e subsidiar a construção de outros modos de formação pelos profissionais da educação em seus próprios espaços de atuação.

Por Fernanda Nunes Da Silva

Palavras-chave: Educação especial / Inclusão escolar / Formação continuada / Pesquisa-ação / Autorreflexão colaborativo-crítica



FORMAÇÃO CONTÍNUA E POSSIBILIDADES PARA O COORDENADOR PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:12)

Este trabalho estuda possibilidades para a formação contínua de Coordenadores Pedagógicos que atuam na educação infantil. A pesquisa pretende especificamente: sistematizar discussão sobre a atuação do Coordenador Pedagógico e o seu papel na Educação Infantil, com base nas reflexões produzidas por estudos e publicações sobre o tema; analisar potências e desafios com relação a organização de processos de formação contínua para o Coordenador Pedagógico de educação infantil no município de Serra-ES, considerando as necessidades e demandas relacionadas à Coordenação Pedagógica na Educação Infantil; propor e sintetizar ações que fortaleçam processos de investimento na formação contínua e ações formativas crítico-colaborativas de Coordenadores Pedagógicos da Educação Infantil. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, cujos participantes são coordenadores pedagógicos da educação infantil que colaboraram com o estudo por meio de grupo focal (online), compartilhando seus depoimentos sobre as questões centrais da pesquisa. Situa seu referencial teórico na discussão que valoriza a interlocução constante entre a teoria e prática e o processo de reflexão individual e coletiva do Coordenador Pedagógico com os seus docentes. Considera a articulação de saberes como importante estratégia para a formação contínua que acontece no horário de trabalho (DOMINGUES, 2009). Investe na perspectiva teórica que destaca a formação contínua como uma ação de suma importância para a construção do desenvolvimento profissional do Coordenador Pedagógico que atua na educação infantil (GOMES, 2018; FRANCO, 2008; LIMA, 2011). Como principais considerações-sínteses o estudo conclui que: a Formação Contínua constitui-se um espaço privilegiado para que os Coordenadores Pedagógicos fortaleçam o desenvolvimento de sua atividade profissional; os Coordenadores Pedagógicos participantes da pesquisa, desejam/esperam por processos de Formação Contínua que lhes seja realmente significativo; a Formação Contínua compõe um momento para os Coordenadores Pedagógicos poderem ler, estudar e pesquisar, além de ser um espaço em que se pode compartilhar e partilhar as práticas do processo pedagógico de forma coletiva; a Formação Contínua contribui para a compreensão e reflexão sobre o papel de formador dos Coordenadores Pedagógicos no âmbito das instituições de educação infantil.

Por Karine De Abreu Melo

Palavras-chave: Formação contínua / Coordenadores Pedagógicos / Educação Infantil




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