Catálogo de publicações acadêmicas Serranas
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O DESENVOLVIMENTO DA PROFISSIONALIDADE DOCENTE EM PROCESSOS DE IMERSÃO NO CONTEXTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DA CAPES NA UFES | ||
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Compreender o processo de desenvolvimento da profissionalidade docente de Residentes imersos (as) no contexto do PRP/CAPES da UFES – Campus Goiabeiras/Vitória foi o objetivo primário deste estudo. O PRP é uma das ações que integram a Política Nacional de Formação de Professores, desde 2018, sob a articulação da CAPES. O estudo ocorreu numa perspectiva de anúncio, de modo a evidenciar os saberes/conselhos/lições das experiências que, possivelmente, contribuirão com o processo de profissionalização e desenvolvimento da profissionalidade docente dos (as) futuros (as) professores (as), pois, a expectativa é que os (as) Residentes, para além de serem sujeitos do estímulo e da vivência pontual, são, especialmente, sujeitos da experiência. A Narrativa foi utilizada como metodologia de pesquisa e de procedimentos de coleta e de análise de dados. Apesar da investigação não ter a intenção em aprofundar na análise do PRP/CAPES, foram identificados indícios de que o desenvolvimento da profissionalidade docente dos (as) Residentes se compõe com experiências do/no processo de imersão em escolas de educação básica possibilitadas pelo Programa, de modo em que saberes/conselhos/lições da experiência foram evidenciados. Na compreensão almejada, primariamente, o estudo concluiu que houve contribuições do/no processo de imersão de Residentes no contexto do PRP/CAPES na UFES – Campus Goiabeiras/Vitória para o desenvolvimento da profissionalidade docente, tais como: i) ampliação de experiências formativas na dimensão prático-crítico-reflexiva; ii) oportunidade de identificar situações de aprendizagem em práticas de subversão ao instituído; iii) maior segurança no ingresso da profissão; iv) ampliação das relações ético-afetivas com colegas da profissão e com as crianças/estudantes; v) trocas de saberes com a comunidade escolar; vi) possibilidade de reflexão na ação e sobre a ação e; vi) ampliação da capacidade de lidar com as emoções e imprevisibilidades da docência. Por Dalira Da Fonseca Bittencourt Palavras-chave: Formação inicial / Profissionalidade docente / Residência Pedagógica / Experiência / Saberes/conselhos/lições da experiência | ||
O DEVIR-CRIANÇA DA DOCÊNCIA NA PRODUÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE SERRA/ES | ||
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O presente estudo objetiva cartografar o devir-criança presente na docência na produção curricular da Educação Infantil em um CMEI do município de Serra/ES. Para tanto, mobiliza as narrativas docentes na composição com as crianças, ao buscar pistas de como essa composição considera as infâncias e suas multiplicidades na participação da criança na tessitura dos currículos. Percorre o campo de pesquisa utilizando-se, metodologicamente, da cartografia a partir dos pensamentos de Deleuze e Guattari (1995), apostando na oportunidade processual do fazer como dispositivo de produção de dados com o campo de pesquisa e nas redes de conversações tecidas com cotidianos na Educação Infantil, sobretudo em momento histórico tão singular em que a humanidade está acometida pela pandemia ocasionada pela covid-19. Considera as crianças como produtoras de currículos praticadospensados e como praticantespensantes (OLIVEIRA, 2012), (FERRAÇO; SOARES; ALVES, 2017), indicando a possibilidade de transbordamento de sentidos e significados das práticas curriculares. Nesse sentido, convida a dialogar com intercessores teóricos como Alves (2003, 2004), Deleuze e Guattari (1995), Freire (1996), Kohan (2005, 2015), Kastrup (1997), Silva (2001), entre outros que suscitam, em seus debates, provocações que se aproximam da interlocução teórica na qual a presente pesquisa buscou se debruçar. A produção de dados, por meio das redes de conversações (CARVALHO, 2009) em processos formativos, movimenta narrativas, prints, análise documental e imagens. A realização de um e-book enunciando as provocações contidas na problematização da pesquisa traduzirá o produto educacional e, no convite às incompletudes e inconclusões, será a materialidade para pensar a temática para além da produção acadêmica. A partir da produção de dados que indicou a necessidade de novos desdobramentos acerca da temática, a pesquisa finda, mas suas proposições extravasam suas limitações. Por Eriadnes De Souza Rangel Alves Palavras-chave: enunciações infantis / devir-criança da docência / currículo na educação infantil / conversações | ||
O DEVIR-DOCÊNCIA DAS “PESSOAS GRANDES” AGENCIADO PELOS DEVIRES-MENORES DO POVO CRIANÇA | ||
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Este trabalho é um convite às “pessoas grandes” docentes, em seu devir-criança, que habitam os territórios-CMEIáions a problematizar práticas educativas que ainda tendem às prescrições, burocratizações e clichês que insistem numa educação escolarizada com crianças. Busca, nas Filosofias da Diferença, conceitos que movimentem o pensamento e aposta nas enunciações infantis como possíveis para potencializar os processos formativos docentes a partir de uma educação-menor. Tem como principais intercessores teóricos Deleuze e Guattari, em interseção com Espinosa. Além desses autores, o presente trabalho compõe com colaboradores no campo dos currículos e cotidianos (CERTEAU, ALVES, CARVALHO, FERRAÇO, GARCIA e OLIVEIRA) bem como nos estudos com crianças e formação docente (CORAZZA, GALLO e KOHAN) da experiência (LARROSA) e da invenção (KASTRUP) e também com o povo criança e as “pessoas grandes” docentes com suas narrativas enunciativas que, produz uma escrita que afirma a potência das vidas nos Cmeis. Os deslizamentos com os processos de pesquisa ganham forças ao fabular, ao modo deleuziano, com o pequeno príncipe e a rosa, suas personagens conceituais, que traçam mapas intensivos com a cartografia (não)método-intervenção em composição com os estudos com os cotidianos. Como objetivos-resultados, cartografa linhas que podem ser pistas para práticas docentes que ocupam brechas em meio ao caos e afirmam a vida nos Territórios-CMEIaión como possível para uma educação-menor; linhas só pensáveis com as enunciações do povo criança. Por Juliana Paoliello Sanchez Lobos Palavras-chave: Enunciações infantis / Educação-menor / Devir-criança / Docência em devir | ||
O FABULAR COMO INVENÇÃO E RESISTÊNCIA CURRICULAR: POR UMA POLÍTICA DA ALEGRIA COM AS ADOLESCÊNCIAS E AS DOCÊNCIAS SERRANA | ||
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A pesquisa aqui apresentada se constitui da cartografia das fabulações de professores e adolescentes nos cotidianos escolares, que mesmo diante das linhas duras que segmentam a vida, produzem rupturas, brechas e movimentos de fugas que potencializam a vida e os processos de aprender e ensinar. Os movimentos desta pesquisa aconteceram em uma escola de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Serra, no Espírito Santo, enredada por acontecimentos cotidianos e experimentações coletivas que íamos vivendo em nossos agenciamentos com professores e adolescentes. Assim, problematizamos a fabulação como possibilidade de produção de encontros alegres que fortalecessem o currículo escolar, pois fabular e possibilitar encontros alegres na escola é apostar nos currículos que se fazem dos acasos e das experimentações cotidianas, é promover resistências ao ensino cartesiano e codificado, que tenta entristecer a vida. A pesquisa teve, como objetivo geral, cartografar, nos cotidianos escolares, as fabulações dos adolescentes e professores que potencializam currículos que sejam vetores de forças e que produzam alegrias e movimento da vida. Como aposta metodológica, utilizamos a cartografia, seguindo sempre o fluxo da vida que movimenta a pesquisa, traçando novos contornos e experimentando a vida que acontece na escola. Dessa forma, a pesquisa buscou dialogar com os pensamentos de Deleuze, Guattari, Pelbart, Spinoza, Carvalho, Silva e Delboni. A produção de dados nos possibilitou perceber como os processos de fabulação e os afetos alegres colocam o pensamento em movimento e forcejam novos modos de pensar currículos, docências, cotidianos escolares e adolescências. Portanto, afirmamos a escola como um lugar de invenção e força, que produz deslocamentos, rasuras nos currículos prescritos e em redes de conversações, possibilita currículos alegres, feitos do vivido e do praticado. Por Aline Dias De Oliveira Cocheto Palavras-chave: Currículos / Redes de Conversações / Fabulação / Política da Alegria | ||
O JOGO AWALÉ NA EJA: MUITO MAIS QUE MATEMÁTICA | ||
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A presente pesquisa teve como objetivo estudar o potencial pedagógico do jogo Awalé como possibilidade na educação matemática, analisando a facilitação da prática de ensino para apropriação das operações básicas por alunos da educação de jovens e adultos nos anos iniciais do ensino fundamental, além da interação com as outras disciplinas e da promoção e valorização da cultura negra, justificada pela Lei 10.639/03 e 11.645/08. A pesquisa está configurada no âmbito do enfoque qualitativo de pesquisa-participante, com o caráter metodológico afrodescendente proposto por Cunha Jr (2006). A análise foi fundamentada na discussão crítico-reflexiva, compreendendo a relação dialógica da pesquisa baseada em Freire (2001). Nossa intervenção pedagógica, inspirada na etnomatemática de D´Ambrósio e na Afroetnomatemática de Cunha Jr, foi realizada com 16 educandos, com idades entre 16 à 73 anos, em uma turma do inicial I (ano I) na EJA noturno no município de Serra (ES), trabalhando a prática do jogo Awalé com enfoque na matemática, em especial nas operações básicas, além de abordar o contexto histórico e cultural que envolve o jogo, proporcionando o diálogo e a interdisciplinaridade, utilizando a cosmovisão africana por meio dos aspectos civilizatórios afro-brasileiros, fundamentados em Oliveira (2003) e Brandão (2006). No que tange a investigação das possibilidades pedagógicas proporcionadas pelo uso dos jogos nos valemos de Grando (2000), e por imersão na história e na cultura estabelecemos uma nova epistemologia de ensino do jogo Awalé. Durante o decorrer de toda a pesquisa, prevaleceu o pensamento freiriano, com vistas à criticidade do ato educativo enquanto político para a valorização dos educandos da EJA e do conhecimento apropriado em suas histórias de vida. O artefato educacional fruto desse trabalho é um livro que tem como finalidade contribuir com outros profissionais que pretendam realizar uma prática da mesma natureza. Por Joelma dos Santos Rocha Trancoso Palavras-chave: EJA / Educação matemática / Jogo Awalé / Cosmovisão Africana | ||
O PEDAGOGO NO CONTEXTO DA INCLUSÃO ESCOLAR: POSSIBILIDADES DE AÇÃO NA ESCOLA COMUM | ||
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Este estudo busca investigar as possibilidades de ações articuladas pelo pedagogo, em colaboração com os demais profissionais da escola, visando ao processo de inclusão escolar dos alunos público-alvo da Educação Especial, no Ensino Fundamental. Utiliza três frentes de trabalho, desenvolvidas simultaneamente, por se complementarem. São elas: observação-participante do cotidiano escolar; problematização de tensões, de práticas pedagógicas vivenciadas e da escolarização de alunos público-alvo da Educação Especial, instituindo, assim, espaços de "diálogos formação", momentos com o coletivo da escola e momentos com a pedagoga; processos de ações colaborativas para implementação de práticas pedagógicas que efetivem o acesso ao conhecimento a todos os alunos. O estudo foi desenvolvido em uma escola municipal de Ensino Fundamental, com o público de 1º ao 5º ano, envolvendo a equipe gestora (pedagoga, coordenadora e diretores), os dez professores regentes, dois professores de área, duas professoras de Educação Especial, além dos educandos, ganhando destaque três alunos público-alvo da Educação Especial. Adota a pesquisa-ação colaborativo-crítica como aporte metodológico e, como instrumentos de coleta de dados, utiliza a observaçãoparticipante, diário de campo, realizamos entrevistas semiestruturadas e processos de intervenção coletiva. A pesquisa se efetivou no período de julho a dezembro de 2013. A pesquisadora esteve três a quatro vezes por semana na escola, participando das intervenções em sala de aula, dos espaços para planejamento e formação continuada e também dos momentos de entrada, recreio e saída dos alunos. Esta pesquisa conta com as contribuições teóricas de Paulo Freire e Philippe Meirieu para fundamentar as questões evidenciadas no estudo, além de interlocuções com pesquisadores da área da Educação Especial. Como resultados, evidencia o processo de colaboração, envolvendo a pedagoga e os profissionais da escola, vislumbrando assim, novas possibilidades de organização do trabalho pedagógico, das práticas docentes e do currículo escolar de forma a favorecer a participação dos alunos público-alvo da Educação Especial nas ações planejadas e desenvolvidas pela escola, que também oportunizou aos alunos ditos "normais" o acesso ao conhecimento. Problematiza a importância da formação, como espaço de diálogo coletivo na escola e reconhece que a escola, como espaço educativo, se transforma em lugar de aprendizagens, não somente para os alunos, mas também para os profissionais que lá atuam. Enfoca que o profissional que exerce a função de pedagogo, se constitui como um profissional importante para mediar as questões pedagógicas da escola. Porém, reforça que sua atuação de forma isolada terá menor contribuição para a escola, pois o trabalho pedagógico voltado para a aprendizagem de todos os alunos deve se constituir como um trabalho coletivo e, sendo assim, acontecerá nas relações entre os diferentes profissionais da escola, mediado, pelo pedagogo, o profissional responsável por coordenar as práticas pedagógicas. Por Karolini Galimberti Pattuzzo Breciane Palavras-chave: Educação inclusiva / Práticas pedagógicas e a ação do pedagogo / Formação continuada | ||
O PLANEJAMENTO COMO ENSAIO DOCENTE | ||
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A aposta aqui é na possibilidade de pensar/produzir a aula como um intenso ato docente de preparar-se para viver/praticar os acontecimentos com os cotidianos escolares. Aposta no ensaio, na ação de rascunhar, tencionando ampliar os sentidos quanto à potência do planejamento docente como produtor de possíveis na constituição curricular e na docência, mobilizando nas/os praticantespensantes da escola o desejo por uma vida mais comprometida com a coletividade. Desejo como construção a partir do que há ao invés de busca pelo que falta, e que, como todo agenciamento, constitui uma composição redundante de agenciamentos coletivos de enunciação e atos. Assim, interessa neste livro destacar o conceito de planejamento docente, expandindo-o para além dos sentidos de processo técnico, eficienticista e burocrático, conectando-o ao sentido que Gilles Deleuze (1994) confere ao ensaio: um esforço de abrir-se, criar disponibilidade aos possíveis. Por Izaque Moura de Faria Palavras-chave: Planejamento / Currículo / Formação docente / Possíveis / Agenciamento ![]() | ||
O PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO DO SEGMENTO OU RESPONSÁVEIS DOS CONSELHOS ESCOLARES DO MUNICÍPIO DA SERRA/ES | ||
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A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar o processo de participação dos pais de alunos ou responsáveis em conselhos escolares no município da Serra/ES e a formação para esse segmento com a aprovação do Plano Municipal de Educação, Lei nº 4.432/2015. Para tanto, é necessário descrever a trajetória histórica da gestão democrática no município da Serra a partir da reforma educacional de 1990, identificando as alterações nos ordenamentos e nas práticas da gestão educacional do município com a implementação do referido Plano, bem como descrever as iniciativas de formação realizadas para o segmento dos pais de alunos/responsáveis que atuam em conselhos escolares. Também se faz preciso analisar o processo de participação desses indivíduos em unidades de ensino da rede municipal e propor processo de formação a partir do diálogo com esse público. Ademais, a pesquisa traz como indagação inicial: a discussão e a institucionalização do Plano Municipal de Educação da Serra, Lei nº 4.432/2015, possibilitaram avanços na participação dos pais de alunos ou responsáveis nos conselhos escolares e na organização de processos de formação para esse segmento? Nesse sentido, realizou-se um estudo qualitativo, que utiliza técnicas de pesquisa documental e questionários, com a finalidade real de explorar o espectro de opiniões das diferentes representações sobre o assunto em questão. Diante disso, verificou-se que a institucionalização do Plano Municipal de Educação da Serra, na prática, não possibilitou avanços na participação dos pais de alunos ou responsáveis nos conselhos escolares e na organização de processos de formação para esse segmento. Ainda, a presente pesquisa demonstrou que a participação desses sujeitos nos conselhos escolares é um instrumento valiosíssimo para o êxito da gestão democrática da educação pública. Dessa forma, apresentou como produto educacional uma proposta de formação, a fim de qualificar a ação dos(as) conselheiros(as) representantes do segmento de pais de alunos ou responsáveis. Por Marcia Saraiva Prudencio Palavras-chave: Pais ou responsáveis / Gestão democrática / Conselho de escola / Formação / Plano municipal de educação | ||
O PODER PÚBLICO ESTATAL E POLÍTICAS EDUCACIONAIS DE CORREÇÃO DO FLUXO ESCOLAR NO MUNICÍPIO DA SERRA-ES | ||
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Este estudo tem por objetivo analisar as políticas educacionais desencadeadas no município da Serra-ES (entre 2011 e 2015) que tenham focalizado a questão da defasagem idade-sérieano em sua rede de ensino. Além disso, busca-se identificar aspectos relativos às concepções dos indivíduos envolvidos na problemática, no que se refere à qualidade na educação, ao direito à educação, às concepções sobre Estado, “fracasso escolar” e aos processos escolares. Para tanto, a aproximação teórica deste estudo ocorre pela via da sociologia figuracional de Norbert Elias e a sua compreensão sobre as relações de interdependências que se configuram entre os indivíduos em diferentes situações. A pesquisa aconteceu em duas etapas: a primeira de caráter exploratório e a segunda de caráter analítica descritiva. Como procedimento metodológico de recolha de dados, tem-se a análise de documentos e de 24 entrevistas semiestruturadas realizadas com funcionários da Secretaria de Educação, diretores, coordenadores, pedagogos, familiares e estudantes em situação de defasagem escolar. Conclui-se que, nos últimos anos (na Serra), não houve nenhuma política sistematizada que centralizasse e “enfrentasse” os problemas educacionais com o foco no estudante repetente e na prevenção às reprovações e interrupções escolares, assim como nos estudantes que já se encontram em defasagem. No entanto, é notório também que muitas são as ações realizadas no município focando este tema, sempre de forma “pulverizada” nas unidades escolares e, muitas vezes, desconexa de outras questões sociais e educacionais. Para os entrevistados, sucesso ou o insucesso do estudante seriam resultados de ações particulares: entre aquele estudante “interessado” e o “desinteressado”, entre o professor “comprometido” e o “descomprometido”, entre a família que participa e aquela que vive “tragédias marcadas pela pobreza e violência”. Essas percepções particularizam os indivíduos e suas ações, tendendo a dissociar indivíduos de sociedade. Esta pesquisa assinala também a necessidade de pensar e gerir políticas públicas mais abrangentes que não se limitem a pensar os problemas sociais de forma fragmentada. Parte dos entrevistados aponta a necessidade de políticas intersetoriais. Por Elaine De Carvalho Palavras-chave: Políticas educacionais / Correção do fluxo escolar / Fracasso escolar / Políticas públicas | ||