Catálogo de publicações acadêmicas Serranas


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O CONCEITO DE CATARSE NA FILOSOFIA DE THEODOR ADORNO: DESDOBRAMENTOS PARA UMA TEORIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:40)

Esta é uma pesquisa teórico-bibliográfica que possui como eixo os fundamentos teóricos da educação e a preocupação com a relação entre teoria educacional crítica e formação estéticocultural. Indaga-se sobre a potencialidade que possui a categoria catarse presente na teoria estética do filósofo alemão Theodor Adorno para dimensionar a discussão sobre formação estético-cultural e apropriação crítica dos produtos da indústria cultural no espaço escolar. Partiu-se da hipótese central de que o conceito de catarse, de Adorno, pode ser profícuo para o desdobramento de uma teoria crítica da educação. Com o mapeamento sobre a presença do conceito de catarse nas discussões educacionais, constatou-se que a categoria é presente, no entanto pouco explorada. Com o estudo sobre a categoria, vimos que a mesma pode ser potente para o entendimento e crítica ao processo catártico operado pela indústria cultural e suas influências no ambiente escolar. Além disso, o conceito de catarse pode se constituir como possibilidade de reflexão entre os conteúdos escolares e as formas em que se apresentam no ambiente escolar. Uma possível relação entre ambos que pode se manifestar na obra prima, ou seja, aquela capaz de agregar uma dimensão histórica do processo civilizatório da humanidade, e ao mesmo tempo como forma estética, também capaz de se apresentar não como mero prolongamento do cotidiano dos alunos, mas também como uma possibilidade de distanciamento do mesmo, e consequente ponte para uma imaginação livre e emancipadora

Por Tamiris Souza De Oliveira

Palavras-chave: Catarse / Theodor Adorno / teoria educacional crítica



O DESENVOLVIMENTO DA PROFISSIONALIDADE DOCENTE EM PROCESSOS DE IMERSÃO NO CONTEXTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DA CAPES NA UFES

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 11:50)

Compreender o processo de desenvolvimento da profissionalidade docente de Residentes imersos (as) no contexto do PRP/CAPES da UFES – Campus Goiabeiras/Vitória foi o objetivo primário deste estudo. O PRP é uma das ações que integram a Política Nacional de Formação de Professores, desde 2018, sob a articulação da CAPES. O estudo ocorreu numa perspectiva de anúncio, de modo a evidenciar os saberes/conselhos/lições das experiências que, possivelmente, contribuirão com o processo de profissionalização e desenvolvimento da profissionalidade docente dos (as) futuros (as) professores (as), pois, a expectativa é que os (as) Residentes, para além de serem sujeitos do estímulo e da vivência pontual, são, especialmente, sujeitos da experiência. A Narrativa foi utilizada como metodologia de pesquisa e de procedimentos de coleta e de análise de dados. Apesar da investigação não ter a intenção em aprofundar na análise do PRP/CAPES, foram identificados indícios de que o desenvolvimento da profissionalidade docente dos (as) Residentes se compõe com experiências do/no processo de imersão em escolas de educação básica possibilitadas pelo Programa, de modo em que saberes/conselhos/lições da experiência foram evidenciados. Na compreensão almejada, primariamente, o estudo concluiu que houve contribuições do/no processo de imersão de Residentes no contexto do PRP/CAPES na UFES – Campus Goiabeiras/Vitória para o desenvolvimento da profissionalidade docente, tais como: i) ampliação de experiências formativas na dimensão prático-crítico-reflexiva; ii) oportunidade de identificar situações de aprendizagem em práticas de subversão ao instituído; iii) maior segurança no ingresso da profissão; iv) ampliação das relações ético-afetivas com colegas da profissão e com as crianças/estudantes; v) trocas de saberes com a comunidade escolar; vi) possibilidade de reflexão na ação e sobre a ação e; vi) ampliação da capacidade de lidar com as emoções e imprevisibilidades da docência.

Por Dalira Da Fonseca Bittencourt

Palavras-chave: Formação inicial / Profissionalidade docente / Residência Pedagógica / Experiência / Saberes/conselhos/lições da experiência



O DEVIR-CRIANÇA DA DOCÊNCIA NA PRODUÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE SERRA/ES

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:49)

O presente estudo objetiva cartografar o devir-criança presente na docência na produção curricular da Educação Infantil em um CMEI do município de Serra/ES. Para tanto, mobiliza as narrativas docentes na composição com as crianças, ao buscar pistas de como essa composição considera as infâncias e suas multiplicidades na participação da criança na tessitura dos currículos. Percorre o campo de pesquisa utilizando-se, metodologicamente, da cartografia a partir dos pensamentos de Deleuze e Guattari (1995), apostando na oportunidade processual do fazer como dispositivo de produção de dados com o campo de pesquisa e nas redes de conversações tecidas com cotidianos na Educação Infantil, sobretudo em momento histórico tão singular em que a humanidade está acometida pela pandemia ocasionada pela covid-19. Considera as crianças como produtoras de currículos praticadospensados e como praticantespensantes (OLIVEIRA, 2012), (FERRAÇO; SOARES; ALVES, 2017), indicando a possibilidade de transbordamento de sentidos e significados das práticas curriculares. Nesse sentido, convida a dialogar com intercessores teóricos como Alves (2003, 2004), Deleuze e Guattari (1995), Freire (1996), Kohan (2005, 2015), Kastrup (1997), Silva (2001), entre outros que suscitam, em seus debates, provocações que se aproximam da interlocução teórica na qual a presente pesquisa buscou se debruçar. A produção de dados, por meio das redes de conversações (CARVALHO, 2009) em processos formativos, movimenta narrativas, prints, análise documental e imagens. A realização de um e-book enunciando as provocações contidas na problematização da pesquisa traduzirá o produto educacional e, no convite às incompletudes e inconclusões, será a materialidade para pensar a temática para além da produção acadêmica. A partir da produção de dados que indicou a necessidade de novos desdobramentos acerca da temática, a pesquisa finda, mas suas proposições extravasam suas limitações.

Por Eriadnes De Souza Rangel Alves

Palavras-chave: enunciações infantis / devir-criança da docência / currículo na educação infantil / conversações



O DEVIR-DOCÊNCIA DAS “PESSOAS GRANDES” AGENCIADO PELOS DEVIRES-MENORES DO POVO CRIANÇA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:07)

Este trabalho é um convite às “pessoas grandes” docentes, em seu devir-criança, que habitam os territórios-CMEIáions a problematizar práticas educativas que ainda tendem às prescrições, burocratizações e clichês que insistem numa educação escolarizada com crianças. Busca, nas Filosofias da Diferença, conceitos que movimentem o pensamento e aposta nas enunciações infantis como possíveis para potencializar os processos formativos docentes a partir de uma educação-menor. Tem como principais intercessores teóricos Deleuze e Guattari, em interseção com Espinosa. Além desses autores, o presente trabalho compõe com colaboradores no campo dos currículos e cotidianos (CERTEAU, ALVES, CARVALHO, FERRAÇO, GARCIA e OLIVEIRA) bem como nos estudos com crianças e formação docente (CORAZZA, GALLO e KOHAN) da experiência (LARROSA) e da invenção (KASTRUP) e também com o povo criança e as “pessoas grandes” docentes com suas narrativas enunciativas que, produz uma escrita que afirma a potência das vidas nos Cmeis. Os deslizamentos com os processos de pesquisa ganham forças ao fabular, ao modo deleuziano, com o pequeno príncipe e a rosa, suas personagens conceituais, que traçam mapas intensivos com a cartografia (não)método-intervenção em composição com os estudos com os cotidianos. Como objetivos-resultados, cartografa linhas que podem ser pistas para práticas docentes que ocupam brechas em meio ao caos e afirmam a vida nos Territórios-CMEIaión como possível para uma educação-menor; linhas só pensáveis com as enunciações do povo criança.

Por Juliana Paoliello Sanchez Lobos

Palavras-chave: Enunciações infantis / Educação-menor / Devir-criança / Docência em devir



O FABULAR COMO INVENÇÃO E RESISTÊNCIA CURRICULAR: POR UMA POLÍTICA DA ALEGRIA COM AS ADOLESCÊNCIAS E AS DOCÊNCIAS SERRANA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:45)

A pesquisa aqui apresentada se constitui da cartografia das fabulações de professores e adolescentes nos cotidianos escolares, que mesmo diante das linhas duras que segmentam a vida, produzem rupturas, brechas e movimentos de fugas que potencializam a vida e os processos de aprender e ensinar. Os movimentos desta pesquisa aconteceram em uma escola de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Serra, no Espírito Santo, enredada por acontecimentos cotidianos e experimentações coletivas que íamos vivendo em nossos agenciamentos com professores e adolescentes. Assim, problematizamos a fabulação como possibilidade de produção de encontros alegres que fortalecessem o currículo escolar, pois fabular e possibilitar encontros alegres na escola é apostar nos currículos que se fazem dos acasos e das experimentações cotidianas, é promover resistências ao ensino cartesiano e codificado, que tenta entristecer a vida. A pesquisa teve, como objetivo geral, cartografar, nos cotidianos escolares, as fabulações dos adolescentes e professores que potencializam currículos que sejam vetores de forças e que produzam alegrias e movimento da vida. Como aposta metodológica, utilizamos a cartografia, seguindo sempre o fluxo da vida que movimenta a pesquisa, traçando novos contornos e experimentando a vida que acontece na escola. Dessa forma, a pesquisa buscou dialogar com os pensamentos de Deleuze, Guattari, Pelbart, Spinoza, Carvalho, Silva e Delboni. A produção de dados nos possibilitou perceber como os processos de fabulação e os afetos alegres colocam o pensamento em movimento e forcejam novos modos de pensar currículos, docências, cotidianos escolares e adolescências. Portanto, afirmamos a escola como um lugar de invenção e força, que produz deslocamentos, rasuras nos currículos prescritos e em redes de conversações, possibilita currículos alegres, feitos do vivido e do praticado.

Por Aline Dias De Oliveira Cocheto

Palavras-chave: Currículos / Redes de Conversações / Fabulação / Política da Alegria



O JOGO AWALÉ NA EJA: MUITO MAIS QUE MATEMÁTICA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:20)

A presente pesquisa teve como objetivo estudar o potencial pedagógico do jogo Awalé como possibilidade na educação matemática, analisando a facilitação da prática de ensino para apropriação das operações básicas por alunos da educação de jovens e adultos nos anos iniciais do ensino fundamental, além da interação com as outras disciplinas e da promoção e valorização da cultura negra, justificada pela Lei 10.639/03 e 11.645/08. A pesquisa está configurada no âmbito do enfoque qualitativo de pesquisa-participante, com o caráter metodológico afrodescendente proposto por Cunha Jr (2006). A análise foi fundamentada na discussão crítico-reflexiva, compreendendo a relação dialógica da pesquisa baseada em Freire (2001). Nossa intervenção pedagógica, inspirada na etnomatemática de D´Ambrósio e na Afroetnomatemática de Cunha Jr, foi realizada com 16 educandos, com idades entre 16 à 73 anos, em uma turma do inicial I (ano I) na EJA noturno no município de Serra (ES), trabalhando a prática do jogo Awalé com enfoque na matemática, em especial nas operações básicas, além de abordar o contexto histórico e cultural que envolve o jogo, proporcionando o diálogo e a interdisciplinaridade, utilizando a cosmovisão africana por meio dos aspectos civilizatórios afro-brasileiros, fundamentados em Oliveira (2003) e Brandão (2006). No que tange a investigação das possibilidades pedagógicas proporcionadas pelo uso dos jogos nos valemos de Grando (2000), e por imersão na história e na cultura estabelecemos uma nova epistemologia de ensino do jogo Awalé. Durante o decorrer de toda a pesquisa, prevaleceu o pensamento freiriano, com vistas à criticidade do ato educativo enquanto político para a valorização dos educandos da EJA e do conhecimento apropriado em suas histórias de vida. O artefato educacional fruto desse trabalho é um livro que tem como finalidade contribuir com outros profissionais que pretendam realizar uma prática da mesma natureza.

Por Joelma dos Santos Rocha Trancoso

Palavras-chave: EJA / Educação matemática / Jogo Awalé / Cosmovisão Africana



O PEDAGOGO NO CONTEXTO DA INCLUSÃO ESCOLAR: POSSIBILIDADES DE AÇÃO NA ESCOLA COMUM

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:24)

Este estudo busca investigar as possibilidades de ações articuladas pelo pedagogo, em colaboração com os demais profissionais da escola, visando ao processo de inclusão escolar dos alunos público-alvo da Educação Especial, no Ensino Fundamental. Utiliza três frentes de trabalho, desenvolvidas simultaneamente, por se complementarem. São elas: observação-participante do cotidiano escolar; problematização de tensões, de práticas pedagógicas vivenciadas e da escolarização de alunos público-alvo da Educação Especial, instituindo, assim, espaços de "diálogos formação", momentos com o coletivo da escola e momentos com a pedagoga; processos de ações colaborativas para implementação de práticas pedagógicas que efetivem o acesso ao conhecimento a todos os alunos. O estudo foi desenvolvido em uma escola municipal de Ensino Fundamental, com o público de 1º ao 5º ano, envolvendo a equipe gestora (pedagoga, coordenadora e diretores), os dez professores regentes, dois professores de área, duas professoras de Educação Especial, além dos educandos, ganhando destaque três alunos público-alvo da Educação Especial. Adota a pesquisa-ação colaborativo-crítica como aporte metodológico e, como instrumentos de coleta de dados, utiliza a observaçãoparticipante, diário de campo, realizamos entrevistas semiestruturadas e processos de intervenção coletiva. A pesquisa se efetivou no período de julho a dezembro de 2013. A pesquisadora esteve três a quatro vezes por semana na escola, participando das intervenções em sala de aula, dos espaços para planejamento e formação continuada e também dos momentos de entrada, recreio e saída dos alunos. Esta pesquisa conta com as contribuições teóricas de Paulo Freire e Philippe Meirieu para fundamentar as questões evidenciadas no estudo, além de interlocuções com pesquisadores da área da Educação Especial. Como resultados, evidencia o processo de colaboração, envolvendo a pedagoga e os profissionais da escola, vislumbrando assim, novas possibilidades de organização do trabalho pedagógico, das práticas docentes e do currículo escolar de forma a favorecer a participação dos alunos público-alvo da Educação Especial nas ações planejadas e desenvolvidas pela escola, que também oportunizou aos alunos ditos "normais" o acesso ao conhecimento. Problematiza a importância da formação, como espaço de diálogo coletivo na escola e reconhece que a escola, como espaço educativo, se transforma em lugar de aprendizagens, não somente para os alunos, mas também para os profissionais que lá atuam. Enfoca que o profissional que exerce a função de pedagogo, se constitui como um profissional importante para mediar as questões pedagógicas da escola. Porém, reforça que sua atuação de forma isolada terá menor contribuição para a escola, pois o trabalho pedagógico voltado para a aprendizagem de todos os alunos deve se constituir como um trabalho coletivo e, sendo assim, acontecerá nas relações entre os diferentes profissionais da escola, mediado, pelo pedagogo, o profissional responsável por coordenar as práticas pedagógicas.

Por Karolini Galimberti Pattuzzo Breciane

Palavras-chave: Educação inclusiva / Práticas pedagógicas e a ação do pedagogo / Formação continuada



O PLANEJAMENTO COMO ENSAIO DOCENTE

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 05:21)

A aposta aqui é na possibilidade de pensar/produzir a aula como um intenso ato docente de preparar-se para viver/praticar os acontecimentos com os cotidianos escolares. Aposta no ensaio, na ação de rascunhar, tencionando ampliar os sentidos quanto à potência do planejamento docente como produtor de possíveis na constituição curricular e na docência, mobilizando nas/os praticantespensantes da escola o desejo por uma vida mais comprometida com a coletividade.

Desejo como construção a partir do que há ao invés de busca pelo que falta, e que, como todo agenciamento, constitui uma composição redundante de agenciamentos coletivos de enunciação e atos. Assim, interessa neste livro destacar o conceito de planejamento docente, expandindo-o para além dos sentidos de processo técnico, eficienticista e burocrático, conectando-o ao sentido que Gilles Deleuze (1994) confere ao ensaio: um esforço de abrir-se, criar disponibilidade aos possíveis.

Por Izaque Moura de Faria

Palavras-chave: Planejamento / Currículo / Formação docente / Possíveis / Agenciamento



O PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO DO SEGMENTO OU RESPONSÁVEIS DOS CONSELHOS ESCOLARES DO MUNICÍPIO DA SERRA/ES

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:58)

A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar o processo de participação dos pais de alunos ou responsáveis em conselhos escolares no município da Serra/ES e a formação para esse segmento com a aprovação do Plano Municipal de Educação, Lei nº 4.432/2015. Para tanto, é necessário descrever a trajetória histórica da gestão democrática no município da Serra a partir da reforma educacional de 1990, identificando as alterações nos ordenamentos e nas práticas da gestão educacional do município com a implementação do referido Plano, bem como descrever as iniciativas de formação realizadas para o segmento dos pais de alunos/responsáveis que atuam em conselhos escolares. Também se faz preciso analisar o processo de participação desses indivíduos em unidades de ensino da rede municipal e propor processo de formação a partir do diálogo com esse público. Ademais, a pesquisa traz como indagação inicial: a discussão e a institucionalização do Plano Municipal de Educação da Serra, Lei nº 4.432/2015, possibilitaram avanços na participação dos pais de alunos ou responsáveis nos conselhos escolares e na organização de processos de formação para esse segmento? Nesse sentido, realizou-se um estudo qualitativo, que utiliza técnicas de pesquisa documental e questionários, com a finalidade real de explorar o espectro de opiniões das diferentes representações sobre o assunto em questão. Diante disso, verificou-se que a institucionalização do Plano Municipal de Educação da Serra, na prática, não possibilitou avanços na participação dos pais de alunos ou responsáveis nos conselhos escolares e na organização de processos de formação para esse segmento. Ainda, a presente pesquisa demonstrou que a participação desses sujeitos nos conselhos escolares é um instrumento valiosíssimo para o êxito da gestão democrática da educação pública. Dessa forma, apresentou como produto educacional uma proposta de formação, a fim de qualificar a ação dos(as) conselheiros(as) representantes do segmento de pais de alunos ou responsáveis.

Por Marcia Saraiva Prudencio

Palavras-chave: Pais ou responsáveis / Gestão democrática / Conselho de escola / Formação / Plano municipal de educação



O PODER PÚBLICO ESTATAL E POLÍTICAS EDUCACIONAIS DE CORREÇÃO DO FLUXO ESCOLAR NO MUNICÍPIO DA SERRA-ES

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:03)

Este estudo tem por objetivo analisar as políticas educacionais desencadeadas no município da Serra-ES (entre 2011 e 2015) que tenham focalizado a questão da defasagem idade-sérieano em sua rede de ensino. Além disso, busca-se identificar aspectos relativos às concepções dos indivíduos envolvidos na problemática, no que se refere à qualidade na educação, ao direito à educação, às concepções sobre Estado, “fracasso escolar” e aos processos escolares. Para tanto, a aproximação teórica deste estudo ocorre pela via da sociologia figuracional de Norbert Elias e a sua compreensão sobre as relações de interdependências que se configuram entre os indivíduos em diferentes situações. A pesquisa aconteceu em duas etapas: a primeira de caráter exploratório e a segunda de caráter analítica descritiva. Como procedimento metodológico de recolha de dados, tem-se a análise de documentos e de 24 entrevistas semiestruturadas realizadas com funcionários da Secretaria de Educação, diretores, coordenadores, pedagogos, familiares e estudantes em situação de defasagem escolar. Conclui-se que, nos últimos anos (na Serra), não houve nenhuma política sistematizada que centralizasse e “enfrentasse” os problemas educacionais com o foco no estudante repetente e na prevenção às reprovações e interrupções escolares, assim como nos estudantes que já se encontram em defasagem. No entanto, é notório também que muitas são as ações realizadas no município focando este tema, sempre de forma “pulverizada” nas unidades escolares e, muitas vezes, desconexa de outras questões sociais e educacionais. Para os entrevistados, sucesso ou o insucesso do estudante seriam resultados de ações particulares: entre aquele estudante “interessado” e o “desinteressado”, entre o professor “comprometido” e o “descomprometido”, entre a família que participa e aquela que vive “tragédias marcadas pela pobreza e violência”. Essas percepções particularizam os indivíduos e suas ações, tendendo a dissociar indivíduos de sociedade. Esta pesquisa assinala também a necessidade de pensar e gerir políticas públicas mais abrangentes que não se limitem a pensar os problemas sociais de forma fragmentada. Parte dos entrevistados aponta a necessidade de políticas intersetoriais.

Por Elaine De Carvalho

Palavras-chave: Políticas educacionais / Correção do fluxo escolar / Fracasso escolar / Políticas públicas




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