Catálogo de publicações acadêmicas Serranas


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G

GESTÃO INSTITUCIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:08)

Esta pesquisa está situada no campo da Educação Infantil (EI). No reconhecimento das mudanças ocorridas nesse campo, que vem implicando na reconfiguração dos quadros profissionais, busca compreender quem são gestores que atuam nas instituições, considerando o perfil pessoal e profissional, a dinâmica do trabalho e os processos de formação continuada vivenciados. Estruturada com princípios teóricos-metodológicos bakhtinianos, BAKHTIN (1988, 1997, 2010, 2011), visando compreender a pesquisa contextualizada na relação entre sujeitos, especialmente com os conceitos de sujeito, dialogia, alteridade, excedente de visão e ato ético. Contextualiza a EI e a gestão na EI com base em CAMPOS (2006, 2010, 2011, 2012) e CÔCO (2009, 2010); aponta os aspectos da gestão democrática no Brasil com base nos documentos oficiais (BRASIL, 1988, 1996, 2014); com as literaturas do campo da gestão, SOUZA (2006, 2009, 2010, 2012) e PARO (1998, 2000, 2001, 2002, 2003, 2007, 2010, 2012, 2015) e, no campo da formação, NÓVOA (2002, 2009, 2011). Desenvolvida numa abordagem qualitativa e de tipo exploratória, teve como procedimentos a aplicação de questionário e a entrevista semiestruturada a gestores de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) de um município da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo. A análise dos dados produzidos indica perspectivas de gestão que se desenvolvem sustentadas no compartilhamento do trabalho educativo, acena que o conhecimento das especificidades da EI contribui para o exercício da função e evidencia a relevância dos processos de formação continuada no desenvolvimento profissional e consequentemente, no fortalecimento das concepções vinculadas ao campo da EI.

Por Luciana Galdino

Palavras-chave: Educação infantil / Gestão Institucional / Formação Continuada



I

INCLUSÃO DA CRIANÇA COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 07:17)

Na busca por construir uma Educação Física mais inclusiva, atenta e acolhedora aos diferentes sujeitos que frequentam o espaço escolar e que têm direito a um ensino público, gratuito e de qualidade, este estudo tem como objetivo geral compreender o processo de inclusão de uma criança com autismo nas aulas de Educação Física escolar. Para tanto, estabelece dois objetivos específicos: a) analisar o percurso de desenvolvimento de uma criança com autismo nos diferentes momentos da aula de Educação Física; e b) identificar as estratégias pedagógicas adotadas pela professora para possibilitar a inserção, permanência e aprendizagem de uma criança com autismo nas aulas de Educação Física. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, configurando-se como um estudo de caso do tipo etnográfico. A abordagem histórico-cultural compôs a base teórica e metodológica deste trabalho, partilhando do referencial teórico de Vigotski e seus colaboradores, que concebem o desenvolvimento dos sujeitos a partir das relações e interações que lhe são oportunizadas nos processos mediados. Os sujeitos foram uma professora de Educação Física e 25 alunos, de ambos os sexos, com idades entre sete e oito anos, sendo um com autismo. Todos os educandos pertencem a uma turma regular das séries iniciais do ensino fundamental, de uma escola pública do município de Vitória-ES. O processo de intervenção foi realizado no período de fevereiro a junho de 2019, com o acompanhamento de três aulas semanais de Educação Física. Para além desse momento, todas as segundas-feiras, a professora e o pesquisador se reuniam para avaliação e planejamento, durante uma hora e trinta minutos. As informações foram produzidas e registradas por meio dos seguintes instrumentos: observação participante, filmagem, diário de campo e entrevista semiestruturada. Os procedimentos de análise das informações produzidas ocorreram com base na análise microgenética, tomando em consideração os dois momentos identificados por nós na análise das aulas da professora: a) momento da roda de conversa inicial da aula; e b) momento da vivência com o conteúdo da ginástica. No momento da roda de conversa inicial da aula, os resultados mostram que é importante a professora estabelecer uma comunicação constante com o aluno com autismo, buscando dar sentido às suas ações no contexto da aula. Indicam que a demonstração e a instrução verbal foram elementos potentes do trabalho pedagógico para que o educando participasse das atividades propostas. Além disso, apontam que a fixação apresentada pelo aluno com autismo em objetos e coisas do seu interesse se constituiu como um aspecto potencial a ser explorado na aprendizagem do menino. Já no momento da vivência com o conteúdo da ginástica, destacam-se três estratégias interessantes para a inclusão do aluno com autismo no espaço-tempo das aulas de Educação Física: a reorganização da estrutura das atividades propostas, privilegiando a oferta de materiais e ações motoras que iam ao encontro do interesse do educando; a organização da turma em pequenos grupos, realizando as atividades na forma de circuito, que possibilitou uma maior aproximação entre o aluno e os colegas; e a sistematização de uma aula “aberta às experiências dos alunos”, que permitiu à professora atuar mais próxima ao aluno com autismo e aos outros educandos. A partir das reflexões realizadas, entendemos que, para a realização de um movimento de inclusão nas aulas de Educação Física, é necessário compreender a pessoa com deficiência/autismo como um sujeito que se constrói e se desenvolve no seio das relações sociais, culturais e históricas por intermédio da linguagem e da mediação do outro. Por fim, conclui que a deficiência em si não é responsável por traçar o destino do indivíduo, mas sim a forma como o meio social compreende e ressalta (ou não) o déficit é que vai definir as suas possibilidades de educação e desenvolvimento.

Por Gabriel Vighini Garozzi

Palavras-chave: Educação Física escolar / Autismo infantil / Inclusão



L

LITERATURA INFANTIL COM TEMÁTICA DA CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA EM FOCO: FORMAÇÃO DE PROFESSORAS/ES E MEDIAÇÃO DA LEITURA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:57)

A pesquisa aqui apresentada tem como foco a formação docente e o trabalho de mediação da leitura literária com temática da cultura africana e afro-brasileira e ações realizadas no âmbito do LitERÊtura – Grupo de estudos e pesquisas em diversidade étnico-racial, literatura infantil e demais produtos culturais para as infâncias. Nessa perspectiva, a pergunta que mobilizou a pesquisa é: quais práticas de mediação da leitura literária podem contribuir com a formação de professoras/es sobre literatura infantil com temática da cultura africana e afro-brasileira? O objetivo geral foi propor, a partir de processos formativos a professoras/es da educação básica, questões teóricas e práticas de mediação de leitura literária com obras com temática da cultura africana e afro- brasileira. Os objetivos específicos foram: desenvolver uma proposta de curso de formação intitulado “LitERÊler: formação sobre literatura infantil com temática da cultura africana e afro-brasileira” e analisar cursos de formação realizados no âmbito do LitERÊtura; realizar levantamento de estudos do campo da mediação da leitura literária, da formação docente e do trabalho com literatura infantil com temática da cultura africana e afro-brasileira; elaborar um produto educacional descrevendo a proposta do curso e indicando conteúdos que contribuam com as atividades de mediação da leitura de obras literárias com temática da cultura africana e afro-brasileira. Para análise das questões da literatura infantil com temática da cultura africana e afro-brasileira, do racismo e da discriminação na escola, tivemos como aporte teórico Eliane Cavalleiro (2006), Eliane Debus (2006; 2017) e Débora Araujo (2010; 2015; 2017); em relação ao suporte em literatura infantil e juvenil, educação literária, mediação da leitura e escolarização da literatura, os estudos de referência foram de Magda Soares (2011), Regina Zilberman (2003), Nelly Novaes Coelho (2006) e Rildo Cosson (2019); para fundamentar a discussão sobre formação docente e descrição da metodologia, utilizamos os aportes de Maurice Tardif (2014) e Antônio Carlos Gil (2011). Para a análise dos dados empíricos, a metodologia empregada foi a observação participante, que contribuiu na análise dos discursos e reflexões de professoras/es registradas nos espaços das salas virtuais (chats). Os resultados indicaram que a formação de professoras/es sobre literatura infantil com temática da cultura africana e afro-brasileira é uma lacuna ainda pouco preenchida em momentos de formação continuada. Tanto no levantamento de estudos quanto na observação das formações e eventos presenciados, ficou nítida a fragilidade da temática. Em decorrência disso, é possível constatar que a mediação da leitura literária que busque contribuir com a valorização da autoestima das crianças negras e que promova ações antirracistas não é uma prática comum entre as/os mediadoras/es, e que falta intimidade e familiaridade para dialogar com o tema. É visível que a falta de formação favorece a rejeição e o silêncio por parte das/os professoras/es às questões associadas à temática. Por outro lado, ficou evidente o interesse das/os docentes em aprofundamento no tema e desejo de modificação de suas práticas de mediação da leitura literária. Por isso, espera- se que o produto educacional contendo a descrição do curso proposto e indicações de referência contribuam para o fortalecimento do trabalho.

Por Sonia Dalva Pereira Da Silva

Palavras-chave: Literatura infantil com temática da cultura africana e afro-brasileira / Formação de professoras/es / Mediação da leitura literária / Educação das Relações Étnico-Raciais



LITERATURA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: DOCUMENTOS OFICIAIS E DISCURSOS DOCENTES DO MUNICÍPIO DE SERRA/ES

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:06)

Este trabalho discute possibilidades de (re)conhecer o lugar da literatura nos primeiros anos do ensino fundamental, realizando um diálogo com docentes atuantes nessa etapa de ensino, concomitantemente a uma análise de documentos oficiais especificamente no que se refere às orientações direcionadas à literatura na escola e os desdobramentos disso na educação literária, institucionalizada, formalizada. Como parte integrante do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo e do Grupo de Pesquisa Literatura e Educação, o objetivo dessa pesquisa é identificar como a literatura aparece nos documentos oficiais e currículos e de que modo(s) os docentes dialogam com esses discursos oficiais. Em diálogo com Candido, Bakhtin, Chartier e Leahy-Dios o trabalho parte de um levantamento teórico-bibliográfico que revisita as abordagens de educação literária, a partir da necessidade de ressignificar as concepções de literatura, refletir sobre as relações entre literatura e educação, os objetivos e estratégias dessa parceria nas instituições escolares; e uma pesquisa de campo a partir de questionários e entrevistas com docentes atuantes no município de Serra-ES em torno das concepções de literatura, documentos oficiais e formação do professor-leitor. Conclui por meio dos estudos realizados que documentos oficiais e discursos docentes são construções com marcas históricas e sociais e, portanto, a educação literária pode ter origem nas práticas pedagógicas de leitura e formação de leitores, mas precisa ser embasada em políticas públicas que reconheçam o caráter da literatura como experiência estética, caracterizem a leitura literária como prática social, reforcem o potencial emancipatório do texto literário e, por fim, democratizem o acesso à leitura literária.

Por Lorena Bezerra Vieira

Palavras-chave: Educação literária / Documentos oficiais / Discurso docente



M

METAMORFOSES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DA APROPRIAÇÃO DO PRESCRITO AO CURRÍCULO RIZOMÁTICO

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:01)

Esta dissertação é um convite para conversar sobre os encontros estabelecidos durante as viagens no território da Educação Infantil. Sem inaugurar dualismos entre currículo prescrito e currículos agenciados no cotidiano escolar da Educação Infantil, buscou-se evidenciar as conexões inventadas, as linhas de resistências criadas num plano de composição para constituir os movimentos rizomáticos e as desterritorializações no e do território de um centro de Educação Infantil do município da Serra-ES. Diante da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como um documento que busca controlar as ações dos(as) professores(as) e crianças, o objetivo, nesse território, foi analisar os modos como professores e crianças inventam conhecimentos, agenciando outras formas de inventar experiências curriculares no respeito à diferença, à multiplicidade e às diversas experimentações educativas com vistas às invenções de currículos nas e pelas redes de conversações cotidianas da Educação Infantil. Como aporte teórico-metodológico, recorreu-se às linhas de pensamento tecidas na interseção da pesquisa com formação, infância e currículo no cotidiano escolar, por meio das redes de conversação de Carvalho (2009), da Filosofia da Diferença e cartografia com base em Deleuze, Guattari, Parnet e Kastrup e tantos outros autores, para pensar a vida e a produção de conhecimento nessa etapa da Educação Básica. A cartografia é usada como caminho metodológico para perscrutar os movimentos metamorfoseantes que se configuram pelo meio do território da Educação Infantil, para romper com o fixado, movidos pelas linhas de vida que se compõem e se decompõem, contribuindo para o surgimento das múltiplas possibilidades de um currículo que se move, uma vez que a vida progride no ambiente escolar. Para isso, mergulhou-se no território infantil com o diário de campo e a máquina fotográfica, com o desejo de registrar as forças intensivas das crianças e dos(as) professores(as) que não aceitam uma realidade que não seja a criada por eles(as). Crianças e professores(as) inventam mundos e fazem desaparecer o mundo que se apresenta como real, transformando-o em outros, des-realizando o mundo curricular que está dado no currículo prescrito.

Por Carlos Pereira De Melo

Palavras-chave: Metamorfoses / Conversações / Currículos / Invenções / Educação Infantil



MOVIMENTOS FORMATIVOS E POLÍTICOS DA GESTÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:11)

Esta pesquisa tem como objetivo colaborar, por meio da pesquisa-ação colaborativo- crítica, com a trajetória formativa de um grupo de gestores públicos de Educação Especial do Estado do Espírito Santo, em uma perspectiva da racionalidade comunicativa. Buscou, pela análise da trajetória de um grupo de estudo-reflexão, identificar elementos teóricos e metodológicos que têm contribuído com a formação de gestores públicos de Educação Especial. Focaliza o processo de acompanhamento e colaboração junto com um grupo de gestores na organização do Fórum de Gestores de Educação Especial do Estado do Espírito Santo. Fundamenta-se na teoria da ação comunicativa de Jüngen Habermas, com ênfase nos conceitos de Racionalidade Comunicativa, Discurso e Argumento. De natureza qualitativa, assume a perspectiva teórico-metodológica da pesquisa-ação colaborativo-crítica, em um processo que ocorreu em dois movimentos: a compreensão da trajetória formativa do grupo de estudo-reflexão e o movimento de colaboração com os gestores do Colegiado do Fórum. A produção dos dados valeu- se de estratégias como: análise documental e bibliográfica das produções científicas; observação participante nas reuniões do colegiado e nas plenárias do Fórum de Gestores de Educação Especial, com registros em diário de campo e gravações com posteriores transcrições; narrativas escritas pelos gestores; além de diálogos formais e informais presenciais e/ou virtuais. Os dados produzidos foram organizados em eixos temáticos e categorias que emergiram durante o processo de investigação. As leituras, reflexões e análises dos argumentos dos gestores conduziram para uma interpretação e análise desses dados numa perspectiva da ação comunicativa de Habermas (2012/2013). A trajetória do grupo de estudo-reflexão sobre Gestão de Educação Especial revela a potência da pesquisa, da autorreflexão e da colaboração na construção em processos formativos que contribuem para a constituição da identidade do gestor e de sua autonomia e evidencia que as reuniões de planejamento e plenárias do Fórum se constituem em espaços discursivos sustentados pela fala argumentativa e pelo entendimento mútuo. O estudo apresenta como produto educacional a construção colaborativa de uma Secretaria Executiva para coordenar/organizar/administrar as demandas disparadas pelo Fórum de Gestores de Educação Especial do Estado do Espírito Santo que culmina com a produção de um e-book.

Por Islene Da Silva Vieira

Palavras-chave: Gestão pública de Educação Especial / Inclusão Escolar / Formação continuada / Pesquisa-ação colaborativo- crítica / Racionalidade comunicativa



N

NARRATIVAS DE FORMAÇÃO: TRABALHO COM MEMORIAIS NA APROXIMAÇÃO À DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:22)

Vinculado à formação inicial de professores, este relato de experiência integra a rede dialógica sobre as práticas de memórias e narrativas como estratégias formativas. Na articulação entre ensino e pesquisa, analisa uma experiência de formação desenvolvida com licenciandos de uma disciplina do curso de Pedagogia, durante um semestre letivo do ano de 2015. A experiência, com procedimento de narrativa, por meio da elaboração de memoriais visuais, integra também um grupo de pares em formação composto de outros estudantes de graduação e de pós-graduação. No bojo dos desafios relacionados à formação de professores, em especial na sua vinculação com o provimento de profissionais para o campo da Educação Infantil, com referenciais bakhtinianos, investe na troca entre pares favorecendo o reconhecimento das singularidades de cada trajetória e o encontro entre percursos formativos, de modo a vivificar reflexões sobre as aprendizagens pessoais, os desafios da educação com as crianças pequenas, os compromissos da docência, os movimentos do curso na instituição, o desenvolvimento da educação etc."

Por Luciana Galdino

Palavras-chave: Educação / Formação de professores / Docência na Educação Infantil



NO TABULEIRO DA VIDA: UM ESTUDO FENOMENOLÓGICO EDUCACIONAL SOBRE RESILIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:48)

Trata-se de uma pesquisa cujo objetivo é desvelar os processos de resiliência psicológica de três estudantes nas aulas de Educação Física de uma escola pública no município de Serra. Nesse sentido, apresentamos suas histórias de enfrentamento das adversidades e os contextos intrapessoais em imbricação com os revezes. A questão-problema de pesquisa é: como se manifestam as estratégias de sobrevivência e empoderamento diante das adversidades de jovens nas aulas de Educação Física? Metodologicamente usa-se a fenomenologia existencial, que visa à compreensão da realidade pela observação e descrição do vivido. Como instrumentos para coleta de dados, utilizaram-se diário de campo, entrevistas não diretivas e desenhos. É embasada, em termos de fundamentação teórica, nos conceitos de escuta empática, de Carl Rogers (1997); envolvimento existencial e distanciamento reflexivo de Yolanda Cintrão Forghieri (2020), e flexibilidade psicológica, de Vitor Gomes (2015). Na revisão de literatura, abordam-se aspectos conceituais do termo “resiliência”, apresentando tanto a definição literal como as múltiplas abordagens teóricas e descrevendo os estudos de ciências humanas dos últimos cinco anos acerca do tema. Como produto da pesquisa, foram elaboradas videoaulas postadas no YouTube acerca da Educação Física e resiliência.

Por Anderson Oliveira Santos

Palavras-chave: Resiliência / Fenomenologia / Educação Física escolar



NOS MEANDROS DAS NARRATIVIDADE: A MEMÓRIA EM TRÊS TEMPOS DA LITERATURA BRASILEIRA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:42)

O trabalho de criação literária pressupõe um exercício memorialístico que, materializando-se na palavra, tornar-se-á memória literária. Por esta razão, nesta tese, analisaremos por meio do método comparativista, como a memória se articula em três momentos na literatura brasileira: em Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, quando o autor conta de um contexto vivenciado por ele; em Os Sertões, de Euclides da Cunha, quando uma história é testemunhada e transfigurada na página impressa e, enfim, no livro Em liberdade, de Silviano Santiago, quando um escritor cria uma situação literária. E, para fazermos esta análise, buscamos subsídio em estudiosos da memória Jöel Candau, Ivan Izquierdo, Jonathan Foster, Henri Bergson; da criação literária Käte Hamburger, Roland Barthes, da história Jacques Le Goff e Roger Chartier; e em teóricos da literatura Walnice Galvão, Luiz Costa Lima, Wander Melo Miranda, Mikhail Bakthin, Ruth Silviano Brandão e Paul Ricoeur.

Por Eduardo Fernando Baunilha

Palavras-chave: Memória literária / Autoria (Graciliano Ramos / Euclides da Cunha e Silviano Santiago) / Representação (realidade e irrealidade) / História e ficção



O

O BLOCO ÚNICO NO MUNICÍPIO DA SERRA: CONTRIBUIÇÕES À HISTÓRIA E À POLÍTICA DE ALFABETIZAÇÃO (1995 A 2003)

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:17)

Num ensaio de uma proposta dialógica, este relatório de pesquisa produz enunciados que tentam registrar a história da alfabetização no município da Serra (ES), entre 1995 e 2003, período em que vigorou o Bloco Único. Para isso, analisa fontes escritas assinadas pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu), pelo Sistema Municipal de Educação da Serra, além de notícias de jornal impresso, fichas descritivas e narrativas de professores e coordenadora que atuaram diretamente na implantação e vigência desse projeto. As opções teórico-metodológicas Bloch (1997), Le Goff (2003), Graff (1995), Bakhtin (2006, 2010, 2010a, 2010b) e Bakhtin e Volochínov (2010) permitiram dialogar com esses diferentes enunciados. Cotejando os dados a respeito do Bloco Único com as vozes dos sujeitos que vivenciaram essa experiência, esta pesquisa evidencia quatro linhas discursivas que permearam a implantação e implementação do projeto: o discurso sobre o fracasso escolar e sobre a qualidade do ensino na escola pública capixaba; a fundamentação teórico-metodológica do Bloco Único e as complexificações conceituais propostas; a permanência de métodos tradicionais nas práticas de alfabetização infantil; e a redução das diretrizes curriculares para a apropriação da leitura e da escrita no Bloco Único. As análises conduziram à reflexão sobre o contexto neoliberal do qual emergem as políticas de ciclo no Brasil, o fracasso/sucesso escolar, a associação entre construtivismo e Bloco Único, a perpetuação dos métodos tradicionais de ensino da língua. Ao fim das discussões, constata a necessidade de se ouvir os profissionais de educação no momento de elaboração das políticas públicas.

Por Fabricia Pereira De Oliveira Dias

Palavras-chave: História da alfabetização / Bloco Único / Neoliberalismo / Construtivismo / Métodos tradicionais de alfabetização




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