Catálogo de publicações acadêmicas Serranas


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E

EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E EDUCAÇÃO: A CONTRIBUIÇÃO FILOSÓFICA DE THEODOR WIESENGRUND-ADORNO

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:28)

A intenção principal desta pesquisa foi extrair elementos e inspiração do conceito de experiência estética presente na filosofia adorniana com o intuito de contribuir para o fortalecimento da teorização educacional crítica. Procuramos com isso pensar a escola enquanto lugar de experiência. Optamos por realizar uma pesquisa teórica na tentativa de ir a contrapelo aos aspectos pragmáticos do conhecimento. Dessa forma, não pretendemos dar respostas prontas à práxis educacional, mas sim refletir sobre o que compõe o trabalho educativo. Utilizamos como principal referencial teórico o filósofo Theodor W. Adorno, um dos teóricos mais eminentes da Escola de Frankfurt. Adorno considera que os produtos da indústria cultural operam no processo de regressão dos sentidos humanos e tem a semiformação como aliada e consequência direta da sua ação. A reflexão sobre a experiência com a arte se faz necessária diante deste contexto em que a arte se transforma em mercadoria e perde autenticidade e autonomia, ao mesmo tempo em que a sensibilidade é danificada frente à relação de troca estimulada pela sociedade do consumo. Ao final do estudo, foi possível concluir que, para Adorno, a experiência estética não é apenas emoção, mas também um processo de reflexão, de conhecimento e de formação. Dessa forma, o conceito pode servir de inspiração para se pensar o trabalho educativo no âmbito das teorias educacionais críticas, pois possui a responsabilidade de enriquecer o repertório cultural dos alunos e permite que tenham condições objetivas para se apropriarem do legado material e não material historicamente produzido.

Por Raniely Do Nascimento Kiihl

Palavras-chave: Educação / Experiência estética / Theodor W / Adorno



F

FORMAÇÃO COM PROFESSORES NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A LUDICIDADE COMO POSSIBILIDADE DE ENFRENTAMENTO DA POBREZA E DA EXTREMA POBREZA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:56)

Esse estudo teve como objetivo geral fomentar reflexões e debates sobre pobreza e infâncias empobrecidas, pensando a ludicidade como uma prática pedagógica mediadora no enfrentamento dessa condição social. Como objetivos específicos, buscou-se: a) refletir sobre as questões históricas e sociais da pobreza e da infância, direcionando olhares para o brincar/jogar na sociedade brasileira, ao longo do tempo, e na articulação com os anos iniciais do Ensino Fundamental na atualidade; b) organizar um espaço-tempo de formação na escola pesquisada (virtual e presencial), com professores regentes, coordenação e professores de área (Educação Física e Arte) que atuam no 1º e no 2º ano do Ensino Fundamental, visando fomentar o debate sobre “Educação, Pobreza, Infância e Ludicidade”; c) elaborar, de forma colaborativa, com os professores participantes da formação, propostas lúdicas de enfrentamento da condição de pobreza e extrema pobreza para crianças do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental. Ancora-se na pesquisa qualitativa e nos pressupostos da pesquisa- ação colaborativa-crítica para o desenvolvimento deste estudo, devido ao caráter formativo dessa modalidade de pesquisa. A produção de dados deu-se a partir dos diálogos no espaço/tempo de formação colaborativa, de maneira remota, com professores de uma escola localizada em um bairro de vulnerabilidade. Participaram desta formação quatro professores que atuam nos primeiros e segundos anos do ensino fundamental, visando problematizar e promover o debate sobre as questões históricas e sociais da pobreza e da infância, articulada à prática pedagógica, bem como, por elaborar, de forma colaborativa, uma proposta interdisciplinar para o enfrentamento da pobreza. Como aporte teórico, para a relação Educação e Pobreza, Arroyo (2014; 2016), Cararo (2015), Yannoulas e Duarte (2013a, 2013b); para o debate da Infância, nos valemos da Sociologia da Infância pautada em Sarmento (2002, 2004; 2005); na perspectiva de atividades lúdicas nos valemos de Borba (2007), Kishimoto (2009; 2010), Luckesi (2005; 2014) e Freire (2003). Os resultados apontam novas possibilidades de movimentos formativos; a contribuição do debate sobre pobreza para a reescrita do Projeto Político Pedagógico da escola; a urgência em ampliar o debate com vistas ao enfrentamento da negação de direitos, principalmente no contexto escolar; e a necessidade de ampliar o debate sobre o processo de transição da criança da etapa da educação infantil para o ensino fundamental, desnaturalizando as rupturas. Como produto deste processo colaborativo com os professores, a proposta lúdica interdisciplinar é resultado do movimento formativo com visas ao enfrentamento a partir do diálogo sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, pautada no brincar enquanto direito da criança, principalmente no processo de aprendizagem.

Por Alixandra Dantas De Souza Fahning

Palavras-chave: Educação / Pobreza / Infância / Ludicidade / Anos iniciais do Ensino Fundamental



FORMAÇÃO CONTÍNUA E POSSIBILIDADES PARA O COORDENADOR PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:12)

Este trabalho estuda possibilidades para a formação contínua de Coordenadores Pedagógicos que atuam na educação infantil. A pesquisa pretende especificamente: sistematizar discussão sobre a atuação do Coordenador Pedagógico e o seu papel na Educação Infantil, com base nas reflexões produzidas por estudos e publicações sobre o tema; analisar potências e desafios com relação a organização de processos de formação contínua para o Coordenador Pedagógico de educação infantil no município de Serra-ES, considerando as necessidades e demandas relacionadas à Coordenação Pedagógica na Educação Infantil; propor e sintetizar ações que fortaleçam processos de investimento na formação contínua e ações formativas crítico-colaborativas de Coordenadores Pedagógicos da Educação Infantil. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, cujos participantes são coordenadores pedagógicos da educação infantil que colaboraram com o estudo por meio de grupo focal (online), compartilhando seus depoimentos sobre as questões centrais da pesquisa. Situa seu referencial teórico na discussão que valoriza a interlocução constante entre a teoria e prática e o processo de reflexão individual e coletiva do Coordenador Pedagógico com os seus docentes. Considera a articulação de saberes como importante estratégia para a formação contínua que acontece no horário de trabalho (DOMINGUES, 2009). Investe na perspectiva teórica que destaca a formação contínua como uma ação de suma importância para a construção do desenvolvimento profissional do Coordenador Pedagógico que atua na educação infantil (GOMES, 2018; FRANCO, 2008; LIMA, 2011). Como principais considerações-sínteses o estudo conclui que: a Formação Contínua constitui-se um espaço privilegiado para que os Coordenadores Pedagógicos fortaleçam o desenvolvimento de sua atividade profissional; os Coordenadores Pedagógicos participantes da pesquisa, desejam/esperam por processos de Formação Contínua que lhes seja realmente significativo; a Formação Contínua compõe um momento para os Coordenadores Pedagógicos poderem ler, estudar e pesquisar, além de ser um espaço em que se pode compartilhar e partilhar as práticas do processo pedagógico de forma coletiva; a Formação Contínua contribui para a compreensão e reflexão sobre o papel de formador dos Coordenadores Pedagógicos no âmbito das instituições de educação infantil.

Por Karine De Abreu Melo

Palavras-chave: Formação contínua / Coordenadores Pedagógicos / Educação Infantil



FORMAÇÃO CONTINUADA DE GESTORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL PELA VIA DO GRUPO DE ESTUDO-REFLEXÃO

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:55)

Esta pesquisa tem como objetivo analisar o processo de constituição colaborativa do grupo de estudo-reflexão de gestores de Educação Especial do município de Serra/ES, tendo em vista as contribuições da racionalidade comunicativa e das funções mediadoras da relação teoria e práxis. Busca, por meio de um processo de pesquisa-formação, colaborar com a formação continuada de gestoras de Educação Especial, com a intencionalidade de constituir com esses sujeitos, ações de formação continuada com/para os profissionais da educação da rede municipal de ensino. Fundamentou-se na teoria social crítica e na racionalidade comunicativa de Jürgen Habermas, bem como na autorreflexão crítica realizada entre todos os participantes: pesquisadores acadêmicos e pesquisadores do contexto, concebidos como coautores do processo. De natureza qualitativa, assume a perspectiva da pesquisa- ação colaborativo-crítica que se deu em dois movimentos concomitantes: compreensão do contexto, por meio de análise de documentos, da escuta e negociação das demandas; e colaboração com o contexto, para a constituição de um processo formativo com as participantes pela via do grupo. A produção de dados valeu-se de instrumentos e estratégias, como a observação participante, com registro em diário de campo; narrativas escritas; diálogos estabelecidos nos espaços discursivos e nos encontros do grupo de estudo-reflexão. Os dados foram organizados e analisados à luz da teoria habermasiana. Tal análise indica que a organização da gestão pública de Educação Especial no sistema municipal de ensino apresenta-se como um diferencial, embora encare muitos desafios em relação à inclusão escolar dos estudantes público-alvo atendidos por esta modalidade, principalmente no que tange às ações formativas desencadeadas pela própria Secretaria de Educação para os profissionais que atuam nas escolas municipais. Também mostra possibilidades de novos/outros modos de conceber a formação continuada em uma perspectiva crítica, a partir das demandas oriundas dos atores/autores que dela participam. Este estudo apresenta, ainda, como produto educacional, a proposta de formação vivenciada na própria pesquisa, pela via do grupo de estudo-reflexão, focalizando seus fundamentos e as estratégias construídas de forma coletiva e colaborativa.

Por Lucimara Goncalves Barros Brito

Palavras-chave: Gestão pública de Educação Especial / Inclusão escolar / Formação continuada / Pesquisa-ação colaborativo-crítica / Grupo de estudo-reflexão



FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NA ESCOLA: DIÁLOGOS ENTRE CURRÍCULO, EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO ESPECIAL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:05)

O estudo objetivou constituir ações formativas com uma unidade de ensino de Serra- ES, visando articular o currículo escolar à inclusão de crianças público-alvo da Educação Especial na Educação Infantil, tendo como objetivos específicos: a) analisar criticamente as políticas educacionais em Serra/ES e os pressupostos teóricos e normativos expressos em documentos da Educação Infantil na interface com a inclusão de crianças público-alvo da Educação Especial; b) lançar uma escuta sensível para o cotidiano escolar para compreender os desafios e as possibilidades que atravessam a relação entre currículo e Educação Especial no contexto da Educação Infantil, visando à sistematização de um currículo de formação com a escola; c) realizar com a unidade de ensino processos de formação em contexto, buscando problematizar os dados coletados por meio da escuta sensível, da relação teoria e prática e dos documentos analisados; d) fortalecer os processos de inclusão das crianças público-alvo da Educação Especial na Educação Infantil e a formação continuada de professores, pela via da pesquisa-ação colaborativo-crítica. Apoia-se nos pressupostos da Sociologia da Infância; em autores da Educação Especial; currículos e formação continuada de professores. Fundamenta-se na pesquisa qualitativa e na pesquisa-ação colaborativo-crítica, constituindo a produção dos dados a partir de: a) autorização do município; b) autorização da escola; c) levantamento de documentos sobre a Educação, a Educação Infantil e Educação Especial de Serra/ES; d) escuta da escola sobre demandas necessárias à inclusão das crianças público-alvo da Educação Especial na Educação Infantil e sistematização do currículo da formação; e) realização de processos formativos; f) avaliação contínua da formação. Registrou os dados em gravadores, diário de campo e registro dos encontros em atas. Adotou a direção escolar, os pedagogos, os professores e os profissionais de apoio dos dois turnos de funcionamento da escola (matutino e vespertino) como participantes, produzindo os dados de fevereiro a dezembro de 2019. Como resultados, reconhece a escola como rico espaço-tempo de formação em contexto; a importância de se elencar temas a serem discutidos nos momentos de formação a partir dos cotidianos escolares em diálogo com os fundamentos da Educação; a relevância de espaços-tempos para os profissionais da Educação aprofundarem seus saberes-fazeres sobre a constituição de currículos escolares inclusivos; a possibilidade de os professores se configurarem como mediadores de processos formativos; a problematização de currículos escolares comprometidos com a visibilidade das crianças e das culturas infantis; o direito à educabilidade das crianças público-alvo da Educação Especial nas escolas comuns desde a Educação Infantil.

Por Marcelo Dobrovoski

Palavras-chave: Educação Especial / Educação Infantil / Currículo / Formação continuada



FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOS ENDIPES E AS PRÁTICAS DE FORMAÇÃO NA ESCOLA: CONTEXTOS EM DIÁLOGOS

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:12)

Analisa as tendências, os fundamentos e as proposições de formação continuada centrada na escola, articulando diálogos entre a produção acadêmica dos Encontros Nacionais de Didática e Práticas de Ensino (Endipes), a política de formação continuada da rede municipal de ensino da Serra e as práticas de formação continuada traduzidas na escola. Consiste em uma pesquisa exploratória, contemplando: a) pesquisa bibliográfica sobre o debate da formação continuada centrada na escola nos trabalhos dos Endipes de 2012 a 2016; b) pesquisa de campo desenvolvida com os profissionais de uma escola de ensino fundamental I e com a gerente do Centro de Formação da Secretaria Municipal de Educação da Serra, assumindo a análise documental e a entrevista compreensiva como procedimentos metodológicos. Assume os pressupostos de António Nóvoa e MarieChristine Josso, com uma visão crítico-reflexiva de formação continuada e os fundamentos de Carpentier e Lessard (2016) e Ball, Maguire e Braun (2016) na reflexão sobre as políticas de formação continuada de professores e sua tradução na escola. Constata-se, na produção acadêmica dos Endipes, um discurso expressivo de valorização da escola como um lócus privilegiado de formação continuada, em que as práticas formativas primem pela coletividade e autoria do professor e considerem as demandas da prática pedagógica. Os dados do campo evidenciaram que, apesar de a política de formação continuada da rede municipal de ensino da Serra basear-se num trabalho articulado de modalidades formativas diversificadas, a formação continuada centrada na escola não era assumida como premissa dessa política, considerando os poucos momentos formativos na jornada de trabalho dos profissionais e o seu tímido envolvimento nesse processo. Concluise que as práticas de formação continuada centrada na escola precisam configurarse como uma cultura profissional que reconheça o protagonismo do professor e o trabalho colaborativo entre seus pares. Isso envolve a garantia do seu direito à formação continuada no contexto do trabalho mediante a viabilização de políticas educacionais produzidas pelo diálogo entre os profissionais da escola, os representantes da Secretaria de Educação e instituições estaduais e federais.

Por Liliane da Silva Costa

Palavras-chave: Formação continuada de professores / Contexto do trabalho / Escola / Produção acadêmica / Endipes



FORMAÇÃO DE CONSELHEIROS DE ESCOLA NO MUNICÍPIO DA SERRA(ES): DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NA EFETIVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 07:24)

Este estudo analisa o processo de formação para conselheiros de escola no município da Serra a partir do que estabelece a Meta 19 do Plano Municipal de Educação da Serra (2015-2025). Busca compreender como se deu o processo de formação para conselheiros de escola que ocorreu no município no ano de 2019, analisando o perfil dos conselheiros participantes da formação e as implicações da formação a partir das avaliações realizadas pelos envolvidos no processo. Este trabalho integra a linha de pesquisa "Docência e Gestão de Processos Educativos", do Programa de Pós-Graduação de Mestrado Profissional em Educação (PPGMPE), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); bem como o Grupo de Pesquisa Gestão, Trabalho e Avaliação Educacional (GETAE), relacionando-se, ainda, ao Laboratório de Gestão da Educação Básica do Espírito Santo (LAGEBES/CE/UFES). Trata-se de uma investigação qualitativa e exploratória que utiliza técnicas de pesquisa documental, entrevistas semiestruturadas e questionários, a partir da perspectiva crítica para a análise dos processos que envolvem os conselhos de escola. A formação realizada pela Secretaria Municipal de Educação da Serra, em parceria com o Lagebes/UFES, ainda que tenha sido um avanço no cumprimento da estratégia 19.5 do PME, que propõe o fortalecimento dos conselhos de escola, apresentou obstáculos que necessitam ser evidenciados e discutidos para que a formação possa, de fato, ser uma cabo de força para a consolidação dos conselhos de escola. O perfil dos conselheiros participantes apontou para a maior presença de conselheiros que atuam há menos de um ano nos colegiados e se dedicam até três horas mensais às atividades de gestão democrática, não se envolvendo em outros movimentos sociais. O curso oferecido, ainda que tenha sido bem avaliado pelos conselheiros e pelas instituições organizadoras, revelou uma grande rotatividade nos encontros presenciais e pouca participação dos segmentos de pais, alunos e comunidade local. Tratou-se de uma ação pontual de formação, desligada de um programa maior que desse conta de atender às demandas emergenciais que visam à consolidação da gestão democrática. Como produto educacional, esta pesquisa formula um conjunto de proposições com o objetivo de contribuir com a composição de um programa municipal de Formação para Conselheiros de Escola a serem apresentadas à Secretaria Municipal de Educação da Serra, a quem é demandada a instituição do Programa de Formação disposto no PME da Serra (lei Nº 4432/2015).

Por Larissa Polyanna Molina

Palavras-chave: Conselhos de escola / Formação de conselheiros / Plano Municipal de Educação / Gestão Democrática



FUNDEB PERMANENTE: O DEBATE SOBRE COMPLEMENTAÇÃO DA UNIÃO E PADRÕES DE QUALIDADE NAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DA COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PEC 15/2015

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 11:22)

Em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), regulamentado para vigorar até dezembro de 2020, foi conjecturado o Fundeb permanente pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 15/2015 na Câmara e no Senado pelas PEC’s nº 24/2017, 33/2019 e 65/2019, com intuito de constitucionalizá-lo de forma permanente no corpo da Constituição Federal de 1988, tendo em vista que o fundo de financiamento para a educação denota a gênese do federalismo cooperativo, com atribuições compartilhadas com os entes federados em regime de colaboração. Assim, a questão central desta pesquisa buscou compreender como ocorreram os debates sobre o percentual de complementação da União e sobre os padrões de qualidade nas 42 audiências públicas, promovidas pela Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 15-A, de 2015, da deputada Raquel Muniz (PSC/MG) entre os anos de 2017 e 2019. Sendo assim, o objetivo da dissertação foi analisar as proposições e os debates nas audiências públicas relativas à implementação do Fundeb permanente, no Comissão Especial entre o período de 2017 a 2019, considerando o financiamento para a educação básica sob dois aspectos: maior participação da União no que se refere ao percentual de complementação no fundo e o cumprimento previsto na meta 20 do Plano Nacional de Educação (PNE), por meio das estratégias 20.6, 20.7, 20.8 e 20.10, sob o princípio da efetividade de um padrão de qualidade para o ensino com o estabelecimento dos mecanismos Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) e Custo Aluno-Qualidade (CAQ). Os fundamentos teórico-metodológicos dessa pesquisa pautaram-se no modelo dos múltiplos fluxos de Kingdon (1995) com vistas à análise dos interesses, das disputas e das correlações de força dos atores visíveis e invisíveis na formação da agenda para a aprovação do Fundeb permanente. Como marco metodológico, optou-se por uma abordagem qualitativa, utilizando a análise documental da PEC nº 15/2015, das audiências públicas e das notas taquigráficas da referida PEC no período de 2017 a 2019. Após as análises desses documentos, verificou-se que os atores visíveis e invisíveis foram unânimes à constitucionalização do novo fundo, porém existiam divergências quanto ao valor do aporte que a União deveria complementar e quanto à definição de um parâmetro que assegure a qualidade no ensino, tendo em vista a garantia do direito à educação básica, gratuita e pública para todos.

Por Simone Lopes Smiderle Alves

Palavras-chave: Fundeb permanente / Financiamento da educação / Audiências 



G

GEOCIÊNCIAS NA ESCOLA: UMA SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS PARA ESTUDAR A CARTOGRAFIA EM UM RECORTE COSTEIRO

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 10:56)

Esta pesquisa favoreceu a utilização de ferramentas de geotecnologias de informação geográficas para identificação dos fenômenos geográficos. O estudo da mobilidade da linha de costa na pesquisa buscou analisar os problemas no litoral através da cartografia, geologia e geotecnologias com uso de imagens de sensoriamento remoto no ambiente escolar e teve como objetivo o estudo dos impactos sociais e ambientais decorrentes da expansão urbana e estruturas rígidas no litoral da Grande Jacaraípe. Tomou-se por base teórica para o processo de ensino aprendizagem uma Sequência de Ensino Investigativo – SEI que procurou analisar em 6 etapas, conforme Carvalho (2013), para conteúdos envolvendo geociências na escola. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, uma pesquisa participativa, desenvolvida em ambiente escolar, cujos dados foram colhidos no transcurso do desenvolvimento de uma sequência de atividades investigativas. A abordagem das atividades ocorreu a partir da análise de categorias. Como resultados conseguimos desenvolver uma geografia que fosse capaz de compreender os problemas locais no ensino fundamental, dessa forma, rompendo a perspectiva conceitual e tradicional. Como escopo final, elaboramos de um processo didático pedagógico para o ensino de geografia no ensino fundamental envolvendo alunos do 8° ano de modo a propiciar os alunos uma postura ativa e participativa de estudo e pesquisa e produção de conhecimento.

Por Leonardo Teixeira Alves Gusmão

Palavras-chave: Mobilidade da linha de costa / Cartografia / Educação Ambiental / Geotecnologias



GESTÃO DEMOCRÁTICA: INSERÇÃO DOS GESTORES NAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:21)

Este artigo discute a inserção dos gestores nos quadros profissionais das instituições de Educação Infantil (EI) a partir de dados de pesquisa de mapeamento, que empreendeu procedimento de aplicação de questionário aos gestores municipais da EI dos 78 municípios do estado do Espírito Santo (ES), Brasil. Com ancoragem em referencial teórico-metodológico bakhtiniano e afirmando as premissas da gestão democrática do ensino, desenvolve-se uma interlocução com a legislação brasileira e com estudos sobre gestão educacional, buscando compreender as formas de provimento ao cargo e aos processos de formação continuada dos gestores das instituições de EI. Os dados da pesquisa indicam que a maioria dos municípios pesquisados integra o profissional gestor na composição do quadro funcional das instituições de EI, ainda que sua designação possa não abarcar a totalidade das instituições das redes municipais. Com essa presença profissional marcante no quadro das instituições, atenta-se para a incipiência dos processos participativos no que se refere às formas de nomeação desse profissional, indicando desafios persistentes com vistas à gestão democrática nas instituições de EI.

Por Luciana Galdino

Palavras-chave: Educação Infantil / Gestão / Formação




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