Catálogo de publicações acadêmicas Serranas


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C

CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA QUE ANCORAM O PROJETO TRILHAS

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:12)

Este trabalho tem como objeto de estudo os impressos do Projeto Trilhas, material pedagógico produzido em parceria entre o Instituto Natura, a Comunidade Educativa CEDAC e o Ministério da Educação. Trata-se de uma análise documental com as quais se procurou envolver as noções de enunciado, texto, gênero e suporte que possibilitaram fundamentar a proposta metodológica, pautada pelo diálogo, que teve como escopo problematizar como esse conjunto de materiais pode contribuir no processo do ensino e da aprendizagem das crianças matriculadas nas turmas do primeiro ano do Ensino Fundamental, com foco na análise das concepções de alfabetização, leitura e escrita, engendradas nos materiais. Para isso, o referencial teórico que balizou as reflexões se fundamentou nas contribuições da perspectiva bakhtiniana de linguagem e lançou ancoragens no conceito de alfabetização proposto criticamente por Gontijo (2008). As análises se constituíram como uma arena, isto é, um palco de alteridade. Logo, buscaram compreender como o conceito e as concepções se materializaram nas atividades produzidas pelos sujeitos-autores e problematizaram como os impressos do Projeto Trilhas podem contribuir para a melhoria do ensino e da aprendizagem das crianças matriculadas no primeiro ano do Ensino Fundamental. Com as análises, sustenta-se que o conceito que solidifica a constituição dos impressos deste projeto se aproxima das contribuições de Ferreiro e Teberosky (1999), isto é, a alfabetização é o processo pelo qual as crianças assimilam o código escrito e compreende os usos que são dados a ele nas culturas do escrito. A leitura se configurou como decodificação dos signos linguísticos e compreensão de significados, e a escrita como codificação.

Por Luiz Costa Ferreira

Palavras-chave: Alfabetização / Leitura / Escrita / Impresso / Compreensão / Alteridade



CONCEPÇÕES DE PLANEJAMENTO DE ENSINO: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:03)

Neste trabalho investigamos as concepções de planejamento de ensino predominantes na educação brasileira a fim de analisá-las na perspectiva da pedagogia histórico-crítica e do materialismo histórico-dialético, que foi nosso referencial teórico-metodológico. Para isso, buscamos compreender como a temática destacada se apresenta na pesquisa em educação no Brasil e como cada perspectiva pedagógica predominante na educação brasileira apresenta o planejamento de ensino. Concluímos a partir desses estudos que o ideário pós-moderno é dominante na educação escolar, se traduzindo nas pedagogias do “aprender a aprender”. Estas, precarizam a educação escolar por deslegitimar o ensino, o papel do professor, os conhecimentos historicamente construídos pela humanidade, a importância de sua apropriação, além da negação da necessidade do planejamento de ensino devido ao seu alinhamento aos referenciais pós-modernos.

Por Milena Dos Santos Queiroz Candido

Palavras-chave: Planejamento de ensino / Educação Escolar / Pedagogia histórico-crítica



CONTRA TUDO E TODOS: A FORMAÇÃO DE LEITORES EM CONTEXTOS ADVERSOS, NO MUNICÍPIO DA SERRA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 11:59)

A presente pesquisa se insere nos diálogos do Grupo de pesquisa ―Literatura e Educação‖, da Universidade Federal do Espírito Santo. Com abordagem qualitativa, realiza especificamente um estudo de caso sobre a formação de sujeitos leitores em contextos desfavoráveis, no município da Serra – ES. Investiga como tais sujeitos de uma escola de periferia desse município se tornaram leitores em condições adversas, sejam culturais, sociais, familiares, educativas ou econômicas. Na tentativa de compreender como esses sujeitos se constituíram leitores, é preciso entender como os seus contextos histórico-sociais, econômicos, familiares, culturais se relacionam com a literatura no meio escolar e fora dele na formação de sujeitos leitores? Há indícios de a leitura literária se constituir para além da mediação pedagógica do professor? Há outros modos de mediação que participem diretamente da/na formação do aluno sujeito leitor? A partir desses questionamentos nos dirigimos ao trabalho de campo onde foi aplicado um questionário para três turmas de oitavas séries (9º anos), num total de oitenta e quatro questionários. Em seguida foi feita a escolha de cinco alunos para entrevistas. Com a investigação pudemos conhecer as práticas de leituras desses sujeitos, preferências e hábitos de leitura, formas de aquisição dos livros, frequência de leitura e os principais mediadores de leitura, dentre outros. Destacamos também a importância do papel do mediador de leitura, pois este estabelece uma espécie de ligação entre o leitor e o texto. A principal teórica que trata da nossa temática é a antropóloga Michèle Petit (2009 e 2013), que irá ao encontro das especificidades da adolescência, principalmente de periferias. Numa interlocução com Pètit, o trabalho abarca diversas formas de mediação com a leitura e também na formação de leitores. Nesse caso usamos as obras: A arte de ler ou como resistir à adversidade (2009), Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva (2009) e Leituras: do espaço íntimo ao espaço público (2013).

Por Lucecleia Francisco Da Silva

Palavras-chave: Leitura literária / Mediação / Formação de leitores / Adolescentes



CONTRIBUIÇÕES DE UM CURSO DE FORMAÇÃO, NA PERSPECTIVA DO ENSINO POR INVESTIGAÇÃO, PARA (RE)SIGNIFICAÇÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS DAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICÍPIO DA SERRA/ES

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:51)

Este estudo teve por objetivo compreender as contribuições de um curso de formação, na perspectiva do ensino por investigação, para a (re)significação da prática de professores de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental do município da Serra/ES. A pesquisa foi realizada com 18 professores que participaram de um curso de formação sobre o Ensino por Investigação, realizado através de uma parceria entre a Secretaria de Educação Municipal da Serra/ES e o Laboratório de Educação em Ciências (LABEC) da Universidade Federal do Espírito Santo. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram obtidos por meio de relatos de experiência produzidos no contexto do curso de formação e por meio de um questionário online aplicado posteriormente a professores participantes do curso. Na análise dos dados, contamos com a lente da teoria da atividade, que possibilitou uma maior compreensão do fenômeno em estudo. Nos resultados, identificamos que a (re)significação da prática dos professores foi desafiada por tensões e contradições, algumas delas relacionadas a dificuldades na compreensão da abordagem investigativa, enquanto outras, a condições de trabalho dos professores. Alguns docentes passaram a desenvolver, nas aulas de Ciências, práticas próximas à teoria que foi estudada no curso. Outros docentes, mesmo não tendo desenvolvido atividades investigativas em suas aulas, foram influenciados pelo curso em relação à necessidade de repensar a organização das aulas, de modo a possibilitar uma participação mais ativa dos estudantes. A partir dos resultados e reflexões proporcionados por este estudo, identificamos alguns elementos importantes a serem considerados em propostas de formação sobre o ensino por investigação: contribuir com a reflexão sobre os motivos pelos quais os docentes realizam a atividade de ensino; identificar as concepções dos professores sobre ciência; dialogar sobre práticas e normas da cultura científica; discutir sobre as condições vivenciadas pelos professores em seu trabalho e estudar os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino por investigação, dedicando mais tempo à etapa de problematização.

Por Lidiane Dos Santos Scarabelli Ribeiro

Palavras-chave: Ensino de Ciências / Ensino por Investigação / Formação de Professores



CULTURA IMATERIAL E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL DA SERRA NA FORMAÇÃO DOCENTE: PELOS CAMINHOS DO CONGO E DA FOLIA DE REIS

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:47)

As constituições socioculturais brasileiras foram norteadas pelas desigualdades geradas a partir do processo colonizador, e ratificadas dentro do sistema capitalista, privilegiando a cultura eurocêntrica, invisibilizando as contribuições dos ameríndios e afro-brasileiros. As culturas imateriais oriundas desses povos foram notoriamente, alijadas e detratadas. Esse contexto perpassa o cotidiano escolar, que se vê envolto a esses “modelos culturais”, que possivelmente vem reproduzindo racismos, preconceitos e exclusões sociais. Esse panorama adverso amparou o lócus dessa pesquisa, que ocorreu no município da Serra-ES, onde a maioria da população é afrodescendente e a escola torna-se um campo de tensões culturais, sociais e étnicas. Realizamos assim, um estudo com foco na cultura imaterial da Serra na formação de professores, por meio das expressões culturais do Congo e da Folia de Reis no município. Procuramos fazer emergir, a possível herança afrodescendente presente nessas expressões culturais, com propósito de incentivar novas práxis, ligadas ao reconhecimento dessas culturas e ao ensino das relações étnico-raciais na escola, potencializando os movimentos com a memória e pertencimento dos sujeitos. No percurso metodológico priorizamos a Pesquisa Participante em Paulo Freire (1987) e Brandão (1977), considerando a relevância de suas pesquisas, dentro das perspectivas educacionais e antropológicas, alicerçadas em contribuições coletivas. Na intenção de apreender nossa pesquisa, perscrutamos as vozes dos sujeitos em Nova Almeida-Serra, onde analisamos suas produções, nas culturas do Congo e da Folia de Reis, seus gestos e relatos foram valiosos para esse estudo. Outro momento relevante ocorreu em um Curso de Extensão, desenvolvido com professores dos Anos Iniciais da Serra, onde forjamos um diálogo colaborativo, valorizando as experiências coletivas. As narrativas docentes concernentes ás práticas com a cultura imaterial, apontaram para escassez de trabalhos com a diversidade étnica e cultural, em suas formações. Esse fator, tem resultado em uma raridade de práticas de ensino com a temática na escola e na desvalorização da cultura imaterial de origem popular. Os estudos teóricos aliados ás narrativas dos sujeitos, evidenciaram que essa realidade reproduz preconceitos e racismos no ambiente escolar, havendo a necessidade de transcender essas ações. As práticas formativas foram essenciais, oportunizando novas reflexões ao coletivo docente, ampliando o movimento para transfigurações das práxis com a diversidade étnico-cultural.

Por Nadia Juliana Rodrigues Serafim

Palavras-chave: Cultura imaterial / Formação docente / Educação / Diversidade étnico-racial



CURRÍCULOS ENREDADOS POR FORÇAS, AFETOS E AFECÇÕES: O QUE PODE UM CORPO-PENSAMENTO QUE DESEJA DANÇAR?

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 13:14)

Este trabalho objetiva pensar o currículo e a formação de professores em redes macropolíticas e micropolíticas dentro e fora da escola. Constitui-se em uma aposta na vida, mas uma vida outra: vida em errância, vida livre, vida desfigurada. Apresenta Deleuze, Guattari, Rolnik, Carvalho, Corazza, Dias, dentre outros, como intercessores teóricos, para deslocar o pensamento, que convoca a estancar “Eus” e pensar o que está à espreita. Apresenta, também, os signos artísticos na criação de sensações; a Filosofia, na (trans)criação de conceitos; a ciência (Educação), na criação de funções na tessitura de tramas que compõem uma conversa infinita. Como método de pesquisa, recorre à cartografia de Deleuze e Guattari e às redes de conversações, de Carvalho, para pensar forças, afetos e afecções em composições curriculares de uma escola de Ensino Fundamental e, também, em encontros vividos em espaçostempos de formação continuada com professores do município de Serra (ES). Tal como Deleuze, cujos intercessores são, além de filósofos como Espinosa e Foucault, a literatura, o cinema e a pintura, na composição deste trabalho intenta-se fazer conexões com sensações produzidas no corpo-pensamento no encontro com a imagem-dança. Ao entrar em relação com obras da “Quasar Cia. de Dança” e do coreógrafo Henrique Rodovalho realiza-se alguns agenciamentos com a dança que, enquanto signo artístico, é movida por linhas intensivas e extensivas na criação de outros mundos possíveis estabelecendo encontros infinitos com uma vida em imanência. Este trabalho assume uma dimensão ética, estética e política na tentativa de uma composição em devir-artista, configurando-se como um corpo-pesquisa de olhar curioso, experimentador, perguntador. Um olhar atento ao que se passa por entre as frestas deixadas pela ciência moderna realizando problematizações em relação às certezas, às “receitas” de aprenderensinar para pensar aquilo que vibra no “meio”, em constante processo de demolição, de (des)(re)territorialização. Um currículo enquanto corpo-relação, corpo-afecção e corpo-político dança entre forças macro e micropolíticas ampliadas pelo desejo coletivo. Uma formação inventiva enquanto máquina de guerra é um corpo-pensamento que deseja dançar no deslocamento e criar movimentos entrando em relação com uma vida imanente no cotidiano escolar. Assim, as relações saber- poder-subjetividade são pensadas de outro modo e a invenção ganha fôlego e velocidade no “meio” criando outros mundos possíveis, outros modos de existência e de resistência ativa: um pensamento que deseja dançar constitui-se em processos de subjetivação inventando rasuras, rabiscos, frestas, fendas, outros modos de existir e resistir.

Por Eliana Aparecida De Jesus Reis

Palavras-chave: Currículo / Formação de professores / Corpo-pensamento / Macro e micropolíticas / Máquina de guerra



CURRÍCULOS INVENTIVOS ENTRE MACRO/MICROPOLÍTICAS: POR UMA VIDA BONITA NO COLETIVO DO COTIDIANO ESCOLAR

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 11:37)

A ousadia dos filósofos da diferença entrelaça-se a esta pesquisa como um convite para afirmar a vida que (re)existe e cria movimentos curriculares coletivos nas fissuras do currículo instituído. Mergulhada nos cheiros, gostos, barulhos, silêncio do cotidiano escolar, a pesquisa cartografa movimentos de micropolíticas ativas em uma escola de ensino fundamental do município da Serra-ES, a fim de problematizar movimentos curriculares inventivos que podem ser produzidos nessa relação. Um convite para violentar o pensamento e experimentar, em vez de interpretar, um movimento que rompe com a ideia fixa de currículo e se abre a pensar em currículos, tantos quantos forem necessários para a diferença proliferar. Uma aposta na força do coletivo de professoras e professores e em redes de conversações provoca a pensar: Que movimentos curriculares inventivos corpos coletivos podem constituir, entre macro/micropolíticas, na intenção de afirmar uma vida bonita no cotidiano escolar? Propõe pensar a educação como um rizoma, que age entre as coisas e desliza de modo contínuo, diferentemente do pensamento arborescente que limita, enquadra e desconsidera as singularidades. Argumenta um fazer coletivo de currículos entrelaçados aos signos da arte, na perspectiva da criação, que abre espaço para proliferar a diferença, e não a representação. Em diálogo com a filosofia da diferença, de Deleuze e Guattari, com a concepção de currículo e as redes de conversações de Carvalho, com o pensamento de Rolnik acerca das micropolíticas ativas e em composição com outras pesquisas com os cotidianos, esta pesquisa aposta em currículos que agem como a criança das poesias de Manoel de Barros e traçam desvios e caminhos sinuosos, mesmo diante da insistência para trilharem por linhas retas; currículos que, como pássaros, se desprendem das formas, voam e pousam quando sentem necessidade; e currículos que, como andarilhos, inventam outros caminhos, não fixam estradas; currículos que têm compromisso com a vida que pulsa nos cotidianos escolares; currículos que afirmam uma vida bonita! Numa cartografia que está sempre aberta às experimentações, conclui-se que, entre as formas que insistem em bloquear as forças, professoras e professores, coletivamente, criam processos de resistências e problematizam os currículos, inventando outros modos de curricular, outros modos de professorar, afirmando a vida que vaza, (re)existe e é bonita!

Por Andrea Dos Santos Gabriel

Palavras-chave: Movimentos curriculares inventivos / Micropolíticas ativas / Resistências coletivas / Signos da arte



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DIÁRIO DE UMA CONTADORA DE HISTÓRIAS: UM ESTUDO FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:12)

Este estudo objetiva desvelar fenomenologicamente as memórias, vivências e práxis docentes por meio de reflexões, registros e narrativas particulares dos espaços/tempos em imbricamento com a arte de contação de histórias. Busca intercambiar a contação de histórias como prática criativa e potente na formação continuada de professores da educação infantil por meio do desvelamento dos modos de ser em seus entrelaçamentos. Em termos de fundamentação teórica, está pautado nos conceitos de redução fenomenológica e intuição das essências de Forghieri (2002), na escuta empática de Rogers (ROGERS; ROSENBERG, 1977) e nas contribuições de memórias e narrativas de Benjamin (1984, 1994). Para tanto, adota o método da suspensão fenomenológica de Gomes (2004, 2015), bem como o envolvimento existencial e o distanciamento reflexivo de Forghieri (2002). Faz uso de instrumentos, como o diário de campo, relatos de memórias e versão de sentido evidenciando aspectos relativos ao “lugar de fala”, suas vivências e as contribuições nas práticas docentes. Nesse percurso, o método fenomenológico existencial busca compreender, por meio desta pesquisa fenomenológica-eidética, a vivência de uma contadora de história. Como considerações finais, sinaliza que o lúdico, pela arte da contação de histórias, potencializa as práticas docentes, sobretudo na educação infantil, e favorece os processos de ensino-aprendizagem.

Por Jannaina Calixto de Lima

Palavras-chave: Contação de histórias / Pesquisa fenomenológica / Educação infantil



E

EDUCAÇÃO AMBIENTAL A DISTÂNCIA NAS REDES E PROCESSOS DE FORMAÇÃO, CURRÍCULOS E SUBJETIVAÇÃO

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:22)

A pesquisa Educação Ambiental a Distância nas redes e processos de formação, currículos e subjetivação encontra movimento na cartografia dasconversações e narrativas em redes tecidas e em constituição nos cotidianos de espaços educadores. O objetivo maior da pesquisa está em pensar e problematizar a formação continuada de educadores/as em Educação Ambiental a partir da oferta do I Processo Formador em Educação Ambiental a Distância - PFEA@D1 - ofertado no Brasil entre os anos de 2009-2010. A produção de dados encontrou aporte nos documentos do processo formador e em seus desdobramentos na escola. Nos diferentes espaçostempos, do AVA e do ambiente escolar, as produções dos sujeitosmosaicos movimentaram pensamentos e práticas. Nos diálogos com outros, nas oficinas, nas aulas e nas conversascomsujeitosmosaicosencontramos pistas e dispositivos que potencializam a vida, que fazem pensar a Educação Ambiental como processos, invenção e verdades em tempos atravessados pela tecnologia, também como possibilidade de um mundo melhor frente à crise socioambiental em tempos de transição paradigmática. As problematizações ainda encontram fluxos na filosofia, nos paradigmas da complexidade e do caos, nas ideias de muitos autores, nos saberesfazeres e subjetividades de educadores/as e alun@sque emergem entre o possível...real...atual...virtual e as redes de educação ambiental.As experiênciascom o PFEA@D fizeram emergir outros currículos, criaram possibilidades, linhas de fuga. Produziram processos de subjetivação relevantes para se entender a constituição dos sujeitosmosaicos. Possivelmente educadores/as e alun@s foram atravessados/as por afetos e desejos que tocaram, interviram em suas relações, conhecimentos e práticas em EA e transformaram suas percepções de/no mundo.

Por Atonildo Pereira Porto

Palavras-chave: Educação Ambiental / EaD / Processos de formação / Currículos / Subjetivação / Narrativas



EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA: A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:50)

Ancorada na trajetória acadêmica e profissional, bem como no interesse de ampliar as discussões acerca do tema, a pesquisa teve como lócus central a formação continuada de professores, com o objetivo caracterizar esse processo no que se refere à interface entre as modalidades de ensino Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial na perspectiva inclusiva, com base nas experiências de um grupo de professores que atuam em uma escola no município da Serra/ES. A pesquisa intentou também apresentar a política educacional da rede municipal da Serra/ES voltada para Educação de Jovens e Adultos e para Educação Especial; conhecer as demandas de formação continuada de professores na escola investigada; discutir o processo de formação continuada, tendo em vista as concepções dos professores sobre as modalidades de ensino; por fim, constituir uma proposta de formação continuada tendo em vista a Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial na perspectiva inclusiva. O caminho metodológico percorrido ocorreu a partir da pesquisa qualitativa através do estudo de caso. Para a produção de dados, realizaram-se entrevistas semiestruturadas, com um total de 7 professores. As discussões se enriqueceram com base nos estudos de António Nóvoa, cujas teorizações sobre a “metamorfose” da escola e a busca por uma nova institucionalidade docente possibilitaram a reflexão e o diálogo com os resultados produzidos. Diante dos dados analisados, elaborou-se, como produto educacional, uma proposta de formação continuada com objetivo de (re) significar a atualização de professores que atuam em sala comum na EJA, viabilizando temas que discutem sobre a Educação Especial na perspectiva inclusiva.

Por Romeu Barbosa Pacha

Palavras-chave: Formação continuada de professores / Educação Especial / Educação Inclusiva / Educação de Jovens e Adultos




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