Catálogo de publicações acadêmicas Serranas


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A MULHER POBRE SURDA E NEGRA: LUTAS E CONQUISTAS

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:21)

Este estudo tem como perspectiva analisar o contexto histórico da mulher na sociedade patriarcal e seus papeis na sociedade atual, mostrando que através das lutas - nos movimentos feministas - muito se conquistou. Hoje ela ocupa importantes papéis na vida política e social no mundo. Os desafios ficam ainda maiores quando olhamos mais atentamente para a mulher negra, pobre e surda. Este olhar pode evidenciar que as lutas são acirradas e, os resultados - para a inclusão - nem sempre significativos. Isto por que esta mulher convive, ainda, com outros preconceitos e conceitos que demandam dos educadores e pensadores das políticas públicas, reflexões e ações que possibilite outro percurso para sua história de vida desta mulher. Nessa ótica, a escolarização precisa trabalhar na defesa da aquisição do conhecimento cientifico, visando a garantia de direitos, voltando o olhar critico para os obstáculos vivenciados dentro da escola. A pesquisa será de análise bibliográfica, em contexto histórico, sociocultural e legal. Tendo assim, a escola como reprodutora de valores, conceitos e preconceitos.

Por Leandro Alves Wanzeler

Palavras-chave: Cotidiano escolar / Movimentos curriculares / Experiência / Força-invenção



A NOÇÃO DE DEMOCRACIA NA FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO NO ENSINO FUNDAMENTAL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 10:55)

Sob a linha de pesquisa “Leitura e Produção Textual: diversidade social e práticas docentes”, do Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras) – IFES – Campus Vitória, apresenta-se este Trabalho de Conclusão Final (TCF), investigando, sob o método da pesquisa-ação, como será possível ao professor do Ensino Fundamental abordar o tema da democracia na formação do leitor crítico a partir do uso do que convencionamos chamar de “Kit Jovem Democrata”. O kit constitui-se basicamente de um jogo e de uma sequência de atividades que, a partir do texto literário, favorecem o desenvolvimento da noção de democracia e do leitor crítico. Assim, o ensino fundamental apresenta-se como terreno de aplicação dessa experiência por lançar as bases de formação do leitor crítico e do cidadão consciente de seu direito à democracia e de seu dever com ela. A literatura infantojuvenil fomenta a formação crítico-leitora, fazendo-se potência para a discussão democrática que constrói o conhecimento aqui proposto. Nomes como de Antonio Candido, Denis Rosenfield, Regina Zilberman, Leonardo Arroyo, Maria Antonieta Cunha, Marisa Lajolo, Francisco Aurélio Ribeiro, Isabel Solé, Tzvetan Todorov, Bakhtin e Paulo Freire permeiam a elaboração desta pesquisa, que provou ser o “Kit Jovem Democrata” uma ferramenta hábil no desenvolvimento da noção de democracia na formação crítica do aluno do Ensino Fundamental.

Por Jaqueline De Almeida Canedo

Palavras-chave: Leitura crítica / Literatura infantojuvenil / Democracia / Ensino Fundamental



A PARTICIPAÇÃO DAS CRIANÇAS NA GESTÃO ESCOLAR

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:11)

Este estudo teve como objetivo conhecer os modos de participação das crianças na gestão escolar, a partir da consideração delas como sujeitos de direitos e atores sociais. Os sujeitos da pesquisa foram adultos e crianças de uma turma de 4º/5º ano do Ensino Fundamental de uma Unidade de Ensino da Rede Municipal Serra (ES). A metodologia caracteriza-se por uma pesquisa de tipo etnográfico, utilizando-se de observação participante, com a realização de entrevistas semiestruturadas em rodas de conversas (formais e informais), além de análise documental (leis, decretos, portarias, atas do Conselho de Escola, Projeto Político-pedagógico), utilizando-se das normas legais que regem a gestão escolar. Discussões sobre participação, gestão escolar, cidadania e participação política das crianças, esta referenciada nos estudos da Sociologia da Infância, embasam a defesa da possibilidade da participação das crianças na gestão escolar, especialmente, pela garantia do seu direito a ter direitos, enquanto cidadãs. A partir dos dados coletados, evidenciou-se que não bastam as normas legais instituírem o direito à participação das crianças para que esta seja, de fato, efetivada. Verificou-se, por meio das narrativas e relatos, que as crianças participam e interferem nas questões da gestão escolar por seus modos próprios, envolvendo resistências, burlas e invenções, que se revelam tanto nas suas relações entre pares quanto com os adultos que com elas interagem. Revelou-se, ainda, o quanto é importante e desafiador para a escola reconhecer as crianças como sujeitos válidos na construção de uma esfera pública compartilhada, legitimando os modos peculiares de participação não apenas nos processos de formalização da democracia, como é o caso dos Conselhos de Escolas, mas no modo como questionam as regras, subvertem as racionalidades dos adultos e buscam novos sentidos nos diferentes tempos e espaços vividos no cotidiano escolar.

Por Paula Cristiane Andrade Coelho

Palavras-chave: Participação / Gestão escolar / Cidadania



A PRÁXIS DOCENTE (IM)POSSÍVEL DE LITERATURA: TEATRO, SUBJETIVIDADE E ENGAJAMENTO SOCIAL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:21)

A pesquisa norteia seus estudos nas práticas de ensino de literatura e no engajamento social do educador que transitam pelos discursos cênicos, subjetivos e sociais. Nesta perspectiva, legitimando a importância do ensino da literatura na emancipação pessoal e social do corpo discente e, principalmente, na construção de sentidos entre o eu e o mundo. As principais questões problematizadas foram as seguintes: Como a práxis docente de literatura, estruturada no teatro, na subjetividade e no engajamento social do educador pode transformar o ambiente escolar e potencializar o emancipação dos estudantes? Qual o papel da literatura na diminuição do número de reprovação e de evasão escolar nas escolas da rede pública? A pesquisa discute a relação entre a prática docente do ensino de literatura e a proposta curricular articulada com as manifestações culturais, com os propósitos sociais de emancipação e com o reconhecimento das questões subjetivas no processo de ensino-aprendizagem, utilizando-se como metodologia a pesquisa qualitativa, tendo como eixo o estudo de casos, com intervenções e com algumas perspectivas da pesquisa-ação. As ações investigativas se estruturam nas práticas literárias desenvolvidas na disciplina de Língua Portuguesa e Literatura, em escolas da rede pública capixaba. Muitas pesquisas de dissertações e teses das Universidades Brasileiras apontam uma desqualificação do conhecimento literário nas escolas públicas ocasionada por propostas de ensino tradicionais, baseadas em fragmentos de textos dos livros didáticos, desarticuladas com as manifestações culturais, desumanizadas e sem princípios sociais. A pesquisa aponta outras práticas possíveis de ensinar Literatura dialogando com os textos teóricos de Paulo Freire, Jorge Larrosa, Moacir Gadotti, Leahy-Dios, entre outros.

Por Fabio Mota Salvador

Palavras-chave: Cultura / Currículo / Literatura / Prática de Ensino / Subjetividade e Teatro



A PROCESSUALIDADE DA GESTÃO DE UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL NA INTERDEPENDÊNCIA COM A EDUCAÇÃO ESPECIAL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 11:44)

Esta pesquisa propõe uma discussão que aborda a gestão escolar como processo organizativo do espaço escolar. Concebeu-se a escola como instituição que mantém processos de interdependências com o sistema de ensino e com as modalidades da educação, em particular, nosso foco de estudo, a educação especial. A pesquisa buscou inspiração teórica na sociologia figuracional de Norbert Elias (1994, 1998, 2001, 2011, 2018) para analisar a processualidade da gestão da escola de ensino fundamental “Presença” na interdependência com a educação especial. Como questão impulsionadora para esta análise, indagou-se se, como e por que os investimentos públicos tiveram foco e impactaram o atendimento às demandas dos estudantes com deficiência. A pesquisa configurou-se em uma investigação qualitativa, delineada como um estudo de caso de tipo etnográfico. No processo de produção de dados, utilizaram-se a análise documental, entrevistas semiestruturadas e grupos focais. Nossas escolhas desvelaram tensões principalmente no que se refere às expectativas diante dos recursos direcionados aos estudantes público-alvo da educação especial (PAEE), que envolvem o conjunto das normativas municipais, questões específicas oriundas na escola e o seu projeto político-pedagógico (PPP). Tais análises demostraram que os gestores municipais, impulsionados pelas famílias de estudantes com deficiência, promoveram mudanças em suas políticas, no intuito de melhor garantir os diretos dos estudantes público-alvo da educação especial. Em contrapartida, essas mudanças esbarram em questões objetivas no dia a dia da escola, tais como a dificuldade de contratação de professores e profissionais de apoio e problemas relacionados à formação inicial e continuada desses profissionais.

Por Renato Junior Dias Emilio

Palavras-chave: Inclusão escolar / Gestão escolar / Educação especial / Investimento público



ABORDAGEM TEMÁTICA FREIRIANA SOBRE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:41)

O objetivo deste trabalho foi estudar os aspectos didático-metodológicos de ensino no contexto dos anos iniciais do ensino fundamental, para abordar temáticas étnico-raciais a partir de uma prática pedagógica libertadora associada à metodologia de mediação dialética. Tratou-se de uma investigação qualitativa sobre uma intervenção escolar, cujos dados foram produzidos a partir de observações, relatos escritos, rodas de conversa e fotografias. A prática pedagógica foi desenvolvida em uma escola por meio de um projeto escolar denominado “Coloridos”, envolvendo 26 estudantes do ensino fundamental da cidade de Serra – Espírito Santo, Brasil. A análise metodológica evidenciou a articulação de três perspectivas de ensino, isto é, as questões sociofilosóficas da pedagogia e da filosofia da libertação, a educação para as relações étnicoraciais e a metodologia da mediação dialética. O estudo foi desenvolvido com base em Gomes (2002, 2003, 2017), Hall (2003, 2015), Cavalleiro (2010), Freire (1987, 2000), Dussel, Solino e Gehlen (2014), Arnoni (2012), Correia e Carvalho (2012) e nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (BRASIL, 2013). Como resultado deste estudo, foi produzido um caderno pedagógico para o Ensino de Humanidades, a fim de servir como material orientador na abordagem de temáticas afrodescendentes em sala de aula, no contexto das séries iniciais do ensino fundamental I, visando à valorização racial e o rompimento com discursos racistas e preconceituosos, proporcionando uma vivência interdisciplinar e transdisciplinar que fomente interesse histórico e autoconhecimento.

Por Juliana Melo Rodrigues Lucas

Palavras-chave: Identidade racial / Relações étnico-raciais / Ensino fundamental / Abordagem 

temática freiriana



ALFABETISMO DA DIÁSPORA: PRÁTICAS DE COMBATE À DESEDUCAÇÃO RACIAL NA REDE MUNICIPAL DE SERRA-ES

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 12:59)

A presente pesquisa tematiza o conjunto de conceitos que formam o Alfabetismo da Diáspora, elaborado por Joyce E. King (1992; 2006), e suas potencialidades para a educação do município da Serra-ES. A despeito de ações positivas e isoladas para implementação da Lei 10.639/2003 foram identificados obstáculos que envolvem diversas nuances do racismo estrutural, seja sobre questões de cunho religioso ou institucional. E muito dessas situações ocorreram em discursos camuflados de neutralidade e imparcialidade. Assim, é possível observar que o modelo educacional vigente, permeado por tantos traços do racismo, contribui para um processo de marginalização e alienação de estudantes negros e negras, à medida em que o sistema constantemente rejeita a herança cultural e histórica dos descendentes de africanos e os apresenta de formas empobrecidas e estereotipadas. Esse estigma reforça visões inferiorizantes, comumente disseminadas na sociedade e também no ambiente escolar. Portanto, os fatores citados contribuem para uma “deseducação” desses/as estudantes, por interferir na construção do sentimento de pertencimento racial positivo, bem como de reforçar sentimentos de superioridade nos alunos/as não negros/as. Com essa constatação, a pergunta que mobilizou a pesquisa é: a partir do Alfabetismo da Diáspora é possível propor uma alternativa pedagógica que supere tal processo de deseducação? Diante de tal pergunta, o objetivo central da pesquisa foi de propor uma concepção teórico-metodológica a partir do Alfabetismo da Diáspora com vistas a enfrentar práticas de deseducação no currículo e na formação docente da rede municipal de educação de Serra-ES. Para tanto, a metodologia empregada foi a pesquisa qualitativa, utilizando como instrumentos a análise documental a partir de registros da Coordenação de Estudos Étnico-Raciais da SEDU/Serra, entrevista questionários estruturados e relatos de experiência. O referencial teórico foi composto pelos trabalhos de Joyce King (1991; 1992; 2006; 2017) e Carter G. Woodson (1933), apresentando o contexto estadunidense, e sendo relacionados à produção teórica nacional de Nilma Lino Gomes (2017), Kabengele Munanga (2016), Eliane Cavalleiro (2000; 2001), dentre outros do campo das relações raciais. Além disso, outros aportes utilizados no estudo foram: Paulo Freire (1977; 2019) e bell hooks (2017; 2019), sobre a perspectiva educacional emancipatória; elementos do rap e da cultura hip-hop, que estabeleceram um vínculo com os conhecimentos produzidos nas ruas e comunidades. Entre os resultados apurados na pesquisa foi possível constatar que apesar de a Lei n° 10.639/2003 estar em vigor há muito tempo, a sua implementação ainda encontra impeditivos na rede municipal da Serra. E, por isso, entendemos que o Alfabetismo da Diáspora, em diálogo com os aportes teóricos que levam em consideração as especificidades do contexto brasileiro, pode ser um instrumento útil no exercício de mudança de mentalidades e superação de preconceitos no campo educacional, tanto do município da Serra quanto de outras localidades com características similares. Por fim, este estudo elaborou um produto educacional contendo reflexões sobre o racismo no Brasil, práticas antirracistas na educação e referências de literatura, filmes, documentários e palestras que apresentem olhares sobre a questão racial, para uso em sala de aula ou para o conhecimento pessoal.

Por Eduardo Da Silva Araujo

Palavras-chave: Alfabetismo da Diáspora / Lei 10 / 639/2003 / Racismo / Educação Antirracista / ERER



ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES DO LESSON STUDY PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA EM AULAS QUE PROMOVAM A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE VOLUMET

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:34)

Esse estudo teve como objetivo geral investigar como as práticas pedagógicas podem contribuir para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores da criança com deficiência intelectual na Educação Infantil. Como objetivos específicos, buscou-se analisar o papel da mediação para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores nos processos de aprendizagem e desenvolvimento no contexto escolar; conhecer as características e potencialidades dos sujeitos com deficiência intelectual no que diz respeito a sua aprendizagem e desenvolvimento; identificar e analisar práticas pedagógicas que potencializem o desenvolvimento das funções psicológicas superiores da criança com deficiência intelectual na Educação Infantil. Para tal, foram utilizados, como aporte teórico, os estudos de Lev S. Vigotski e seus colaboradores que compreendiam que o processo de aprendizagem e desenvolvimento ocorre por meio das relações que se estabelecem com o meio e que, por meio do plano social, toda a deficiência pode ser compensada. Para alcance dos objetivos propostos, por meio da abordagem qualitativa de pesquisa, utilizamos a análise microgenética, pois este método de pesquisa consiste na compreensão dos fenômenos a partir de seu acontecer histórico, com um olhar voltado para o particular, sem perder de vista o objeto em sua totalidade. Como procedimentos de recolha de dados, utilizaram-se a observação e as entrevistas buscando compreender os movimentos que envolviam o fazer pedagógico e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores. Esse estudo teve como lócus de pesquisa um Centro Municipal de Educação Infantil localizado no município de Serra/ES. Foram sujeitos desse estudo uma criança de dois anos com diagnóstico clínico de deficiência intelectual, a professora de Educação Infantil, a Assistente de Educação Infantil, a estagiária, a professora de Arte, a professora especialista em Educação Especial e a pedagoga. Como resultados, percebemos que o diagnóstico clínico, quando bem interpretado, pode se tornar instrumento de potência no trabalho pedagógico. Além disso, notamos que as práticas pedagógicas se constituem em ações mediadoras capazes de alavancar o processo educativo do sujeito. No caso da criança com deficiência intelectual, as práticas pedagógicas cumprem, ainda, o papel de conduzir por caminhos indiretos o curso do desenvolvimento, colocando em movimento as funções psicológicas superiores. Observamos, ainda, que as funções psicológicas superiores atuam de modo interfuncional em um sistema de (re)subordinação e reestruturação. Por fim, percebemos que o aprendizado, quando organizado de maneira adequada, pode resultar em desenvolvimento mental, possibilitando à criança com deficiência aprender e se desenvolver como sujeito social, histórico e cultural.

Por Lívia Vares da Silveira Braga

Palavras-chave: Deficiência Intelectual / Práticas Pedagógicas / Funções Psicológicas Superiores



ANÁLISE DOS ASPECTOS DA RELAÇÃO SOCIAL ENTRE CRIANÇAS :CONTRIBUIÇÕES PARA A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 07:22)

O presente resumo apresenta a pesquisa desenvolvida no Curso de Mestrado em Educação, na linha de pesquisa Diversidade e práticas educacionais inclusivas, do Programa de Pós-Graduação da Ufes, intitulada Análise dos aspectos da relação social entre crianças: contribuições para a inclusão na educação infantil. A pesquisa visa a responder a questão: Quais os principais aspectos das relações sociais estabelecidas entre a criança com deficiência e as demais crianças em uma escola regular de educação infantil e quais as implicações dessas relações à infância da criança com deficiência e aos processos de inclusão no ambiente escolar? Para tanto, este trabalho desenvolveu um estudo de caso do tipo etnográfico, que utiliza para coleta de dados: a observação participante com registro em diário de campo, a entrevista semidirigida, a análise microetnográfica e a análise documental. Participam da pesquisa duas crianças com deficiência que estudam em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) do município de Serra-ES, o qual recebeu o nome fictício de CMEI Felicidade. Referencialmente, recorre aos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, de L. S. Vigotski, para a compreensão dos conceitos de relações sociais, subjetividade, constituição cultural, mediação, deficiência, infância e educação da criança com deficiência, e às contribuições de M. Bakhtin sobre o fenômeno da relação dialógica entre crianças, polifonia, polissemia, o lugar do Outro na tessitura do Eu-Criança e do Eu-Pesquisador da infância. Para a análise dos dados, emprega seis categorias que identificam os principais aspectos desvelados nas relações sociais entre as crianças: a linguagem como função representativa; os atos de comando/obediência como movimentos pelos quais os membros de um grupo social se afetam reciprocamente; a dinâmica tensão/equilíbrio na construção da individualidade; a imitação como uma das formas de representação social; a afetividade na relação eu ó outro; e, a brincadeira como aspecto da relação entre crianças. Como resultado, o estudo desvela a complexa rede de relações sociais que constitui a experiência escolar e as implicações destas ao desenvolvimento, à constituição da infância e à inclusão escolar das crianças com deficiência.

Por Renata Suzi Escudeiro Hastenreiter Rodrigues

Palavras-chave: Relações sociais / Deficiência / Inclusão na educação infantil



ARGUMENTAÇÃO POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS ORAIS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II,

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 07:14)

No contexto atual das aulas de Língua Portuguesa, percebe-se uma valorização maior de atividade escritas, em detrimento de atividades com a oralidade. A produção de texto escrita é vista como a melhor forma de avaliar as habilidades argumentativas e as atividades com gêneros orais da esfera argumentativa, como debates e seminários, não são propostas com a frequência que deveriam. Deste modo, os alunos não percebem a produção de texto oral como uma prática efetiva. Uma vez que muitos não têm habilidades de escrita satisfatórias, deixam de ter a oportunidade de mostrar seu poder de argumentação em contextos orais. Partindo do pressuposto de que atividades que estimulem os alunos a expor suas ideias por meio da oralidade podem contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades argumentativas, melhorando a produção de textos argumentativos, apresenta-se esta proposta metodológica. Trata-se de uma sequência didática de argumentação por meio de gêneros textuais orais, com o tema A pichação e o grafite, que foi aplicada em uma turma de 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola do municipal de Serra/ES. Essa sequência didática sugere atividades orais como forma de aprimorar as habilidades argumentativas dos alunos e, como consequência, melhorar sua escrita. O principal gênero investigado foi o debate, que permitiu grande interação e troca de opiniões e foi possível verificar que os alunos, após vivenciarem as práticas com gêneros orais, conseguiram melhorar seu desempenho na produção de textos argumentativos. Este trabalho foi apresentado a um grupo de professores de Língua Portuguesa do município de Serra/ES como forma de avaliação e houve grande aceitação. Os resultados apurados no desenvolvimento da pesquisa revelaram que esta proposta metodológica pode contribuir para com o trabalho com a oralidade e argumentação nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II.

Por Magda Simone Tiradentes

Palavras-chave: Palavras-chave / Oralidade / Gêneros orais / Argumentação / Sequência didática




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