A GESTÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E A FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MARATAÍZES/ES: A PESQUISA-AÇÃO EM FOCO

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 07:23)

O estudo tem como objeto de investigação a formação continuada de profissionais da educação e suas interfaces com a modalidade da educação especial na perspectiva da inclusão escolar. Busca compreender o trabalho da gestão de educação especial por meio da colaboração crítica na criação de movimentos para a formação continuada com/para os profissionais da rede municipal de educação de Marataízes/ES na perspectiva da inclusão escolar. Adota como aporte teórico os pressupostos da Teoria do Agir Comunicativo, do filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas. Para tanto, utiliza a perspectiva epistemológica e metodológica da pesquisa-ação colaborativo-crítica, a partir dos princípios da autorreflexão colaborativo-crítica. A pesquisa é contextualizada na rede municipal de ensino de Marataízes/ES e, como participantes, contou com a equipe gestora de Educação da Secretaria Municipal de Educação, diretores, pedagogos, professores de sala comum, professores de educação especial e pesquisadores da universidade. Os grupos de estudo-reflexão (grupo de estudo-formação “Curso de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva de Marataízes” e o Grupo de Estudos e Pesquisa de Marataízes da Educação Escolar Inclusiva”) constituíram-se como principal estratégia de produção dos dados; utilizou-se também a observação participante com registro em diário de campo e gravações em áudio transcritas posteriormente. A organização dos dados deu-se a partir da análise de conteúdo. A interpretação e a análise fundamentam-se no diálogo com o referencial teórico e metodológico, além de outros autores que contribuem para a discussão acerca das temáticas que perpassam este trabalho. Os resultados configuram-se com a instituição de movimentos destinados à formação continuada para os profissionais da rede de ensino a partir da pesquisa e da ação dos gestores, em parceria e colaboração com a universidade. Assim, observa-se nos movimentos formativos instituídos que os participantes veem-se em momento de amadurecimento, pertencentes e implicados no processo transformador, em que há mudança de perspectivas e conceitos quanto à forma de se fazer formação continuada e há vontade de continuar.

Por Nazareth Vidal Da Silva

Palavras-chave: Gestão da Educação especial / Formação continuada / Pesquisa-ação colaborativo-crítica / Grupo de estudo-reflexão


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