NOS MEANDROS DAS NARRATIVIDADE: A MEMÓRIA EM TRÊS TEMPOS DA LITERATURA BRASILEIRA

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:42)

O trabalho de criação literária pressupõe um exercício memorialístico que, materializando-se na palavra, tornar-se-á memória literária. Por esta razão, nesta tese, analisaremos por meio do método comparativista, como a memória se articula em três momentos na literatura brasileira: em Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, quando o autor conta de um contexto vivenciado por ele; em Os Sertões, de Euclides da Cunha, quando uma história é testemunhada e transfigurada na página impressa e, enfim, no livro Em liberdade, de Silviano Santiago, quando um escritor cria uma situação literária. E, para fazermos esta análise, buscamos subsídio em estudiosos da memória Jöel Candau, Ivan Izquierdo, Jonathan Foster, Henri Bergson; da criação literária Käte Hamburger, Roland Barthes, da história Jacques Le Goff e Roger Chartier; e em teóricos da literatura Walnice Galvão, Luiz Costa Lima, Wander Melo Miranda, Mikhail Bakthin, Ruth Silviano Brandão e Paul Ricoeur.

Por Eduardo Fernando Baunilha

Palavras-chave: Memória literária / Autoria (Graciliano Ramos / Euclides da Cunha e Silviano Santiago) / Representação (realidade e irrealidade) / História e ficção


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