DIÁRIO DE UMA CONTADORA DE HISTÓRIAS: UM ESTUDO FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL

(Última edição: quinta, 2 Mai 2024, 06:12)

Este estudo objetiva desvelar fenomenologicamente as memórias, vivências e práxis docentes por meio de reflexões, registros e narrativas particulares dos espaços/tempos em imbricamento com a arte de contação de histórias. Busca intercambiar a contação de histórias como prática criativa e potente na formação continuada de professores da educação infantil por meio do desvelamento dos modos de ser em seus entrelaçamentos. Em termos de fundamentação teórica, está pautado nos conceitos de redução fenomenológica e intuição das essências de Forghieri (2002), na escuta empática de Rogers (ROGERS; ROSENBERG, 1977) e nas contribuições de memórias e narrativas de Benjamin (1984, 1994). Para tanto, adota o método da suspensão fenomenológica de Gomes (2004, 2015), bem como o envolvimento existencial e o distanciamento reflexivo de Forghieri (2002). Faz uso de instrumentos, como o diário de campo, relatos de memórias e versão de sentido evidenciando aspectos relativos ao “lugar de fala”, suas vivências e as contribuições nas práticas docentes. Nesse percurso, o método fenomenológico existencial busca compreender, por meio desta pesquisa fenomenológica-eidética, a vivência de uma contadora de história. Como considerações finais, sinaliza que o lúdico, pela arte da contação de histórias, potencializa as práticas docentes, sobretudo na educação infantil, e favorece os processos de ensino-aprendizagem.

Por Jannaina Calixto de Lima

Palavras-chave: Contação de histórias / Pesquisa fenomenológica / Educação infantil


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